A comunidade vem promovendo coleta de espécies nativas e a implantação de seis viveiros agroflorestais com recursos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), o órgão ambiental paraense, e apoio da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
Em junho de 2023 já havia três unidades em operação em Paragominas. Também estão sendo formados 120 agentes agroflorestais indígenas e promovidas capacitações em identificação, coleta e processamento de sementes.
A iniciativa está sendo executada em parceria com organizações indígenas locais, com o objetivo de incentivar nas populações tradicionais a importância da restauração florestal no território, o qual já conta com pelo menos 33,33% de suas áreas desmatadas. Além disso, será estimulado o aumento na produção de sementes e mudas florestais para o reflorestamento da região nordeste paraense.
Agência Pará, junho de 2023
Vale destacar que a Terra Indígena Alto Rio Guamá, situada no município de Paragominas, região sudeste paraense, banhada pelos rios Uraim e Gurupi, é um dos últimos refúgios florestais contínuos da região. Este território desempenha um papel crucial na preservação de espécies de flora e fauna nativas, muitas das quais estão ameaçadas de extinção.
Agência Pará, maio de 2024
Saiba mais
- Terra Indígena Alto Rio Guamá” – reportagem de Vinícius Leal para a Agência Pará, 13/6/2023
- “Ideflor-Bio instala viveiro de mudas e capacita indígenas do Alto Rio Guamá” – reportagem de Agência Pará, 16/8/2023
- “Uepa, Ideflor-Bio e Cirad celebram cooperação para restauração florestal” – Marília Jardim para a Agência Pará, 29/9/2023
- “Curso de identificação e beneficiamento de sementes florestais fortalece comunidades indígenas no Pará” – Agência Pará, 29/5/2024
- “Agentes agroflorestais indígenas têm formação para plantio sem queima no Alto Rio Guamá” – Agência Pará, 3/9/2024
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