Tree Earth

A startup amazonense, que trabalha com blockchain e georreferenciamento, desenvolveu um aplicativo que promove reflorestamento remunerado e monitorado por satélite. Ela conecta empresas que precisam compensar o impacto de suas atividades e comunidades rurais, que são encarregadas de realizar o plantio de espécies nativas, geralmente com valor comercial. Indivíduos que querem promover a restauração ou compensar a sua pegada de carbono também podem utilizar o aplicativo.

Cada árvore plantada tem um certificado digital e é monitorada ao longo do tempo, via satélite, e as populações envolvidas recebem uma de cerca de R$ 7 por muda (valor de setembro de 2023).

Os primeiros plantios foram realizados em Itacoatiara e Puraquequara, em Manaus, no Amazonas.

A startup trabalha com quatro viveiros, pelo menos um próprio, que fornecem as mudas utilizadas nos projetos de restauração.

A iniciativa, lançada em 2022, foi originada por uma parceria do Centro de Pesquisas e Estudos Ambientais do Amazonas, em Manaus, que é gerenciada pelo Instituto Soka, e a VS Academy, desenvolvedora de aplicativos.

A Tree Earth também tem um barco-escola que começou, em 2023, a fazer expedições pela Amazônia para promover ações itinerantes de educacional, inclusive mutirões de plantio.

“Nossa proposta é levar conhecimento em mídias sociais, artesanato e biojoias, promover capacitação embarcada aos empresários, diretores e gerentes do Polo Industrial de Manaus em governança ambiental, social e corporativa e plantar muda nativa em parceria com comunidades ribeirinhas”, disse [Vicente Tino, CIO da startup].

Nesta ação, foram plantadas 70 árvores na comunidade São Luiz Gonzaga, com mudas de açaí, ipê branco, ipê amarelo, ipê roxo, andiroba, cumaru e mogno. O plantio ocorreu na área do Amazon Village, um lodge às margens do Lago Puraquequara e com uma estrutura de bangalôs construídos entre as árvores.

Portal Mario Adolfo, junho de 2023