Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz desenvolve ou apoia várias iniciativas voltadas à restauração ecológica. Dentre eles:

Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz Mata Atlântica

O PDCFMA promove pesquisa e ações de restauração ecológica, inclusive o estudo de espécies nativas.

Em 2023 ela iniciou o projeto Restauração Ecológica da Fiocruz Mata Atlântica para recuperar uma área de 6,7 hectares no Maciço da Pedra Branca.

“O projeto de restauração ecológica vai realizar o plantio de espécies nativas, visando diminuir o efeito de borda da floresta e aumentar a riqueza de espécies com potencial medicinal, frutíferas e plantas alimentícias não convencionais [PANCs], além de contribuir para a conectividade de fragmentos florestais e para a conservação de espécies nativas da Mata Atlântica”, explica a coordenadora do projeto e doutora em Biologia Vegetal, Andrea Vanini. 

Agência Fiocruz, março de 2023

O PDCFMA já havia empreendido outro projeto de restauração, apoiado pelo BNDES e encerrado em 2015, que promoveu o reflorestamento de 344 hectares de áreas degradadas, sendo 108 hectares em áreas ciliares do campus e 236 hectares no Parque Estadual da Pedra Branca.

Também vale mencionar o ações de conservação de espécies florestais nativas, endêmicas, ameaçadas e frutíferas, com destaque para o palmito juçara.

O campus da Fiocruz Mata Atlântica também está promovendo restauração para compensação de emissões de carbono associada a viagens de seus pesquisadores, em parceria com a Embrapa.

Comunidades tradicionais

A Fiocruz desenvolve algumas iniciativas com quilombolas e comunidades indígenas com viés de restauração ecológica. Dentre elas:

Projeto Ará

Iniciativa lançada em 2021 em parceria com 38 comunidades litorâneas de três regiões do estado do Rio de Janeiro e em Ubatuba/SP, para a promoção da agroecologia e da saúde. Ela Ela visa incentivar a incorporação de tecnologias sociais, a geração de trabalho e renda, a organização comunitária e a segurança alimentar e nutricional das famílias.

O Projeto Ará inclui uma série de parceiros institucionais, como a  Embrapa Agrobiologia, a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), a Universidade Estadual Paulista/ UNESP, a Universidade Federal Fluminense/ UFF e o Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra, Paraty e Ubatuba (FCT). 

Acordo de Cooperação Técnica com o Movimento Baía Viva

Firmado em outubro de 2024, ele prevê apoio a oito aldeias fluminenses na promoção de restauração ecológica e implantação de sistemas agroflorestais, dentre outros objetivos.

Horto-escola

A Fiocruz mantém um viveiro para a produção de 250 mil mudas de espécies nativas por ano.