Terra Indígena Sete de Setembro

Sete aldeias Paiter Surui estão implantando um sistema agroflorestal para produção de castanha-da-Amazônia, cupuaçu, camu-camu e freijó (para extração de madeira) em pequenas plantações de banana e café. Elas têm apoio da unidade da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Cacoal/RO, que forneceu equipamentos e realizou o transporte de mudas de espécies nativas para o projeto. As mudas foram doadas pelo Viveiro Cidadão da Ação Ecológica Guaporé (Ecoporé)

“A agrofloresta é importante para aumentar nossa produção de castanha. Quando tivermos mudas, faremos enxerto para produzirmos. Queremos ampliar a lavoura que temos hoje. Trabalhamos com café e queremos ampliar. Quando tivermos recursos, a gente compra as mudas e podemos descobrir o que pode dar resultado mais rápido. Temos também o óleo de copaíba. Podemos manejar tudo isso. Planejar esse sonho será bom para o futuro sem ferir a floresta”.

Wilson Nakodah, cacique da Aldeia Kabaney, em entrevista ao G1, maio de2022

Já o cacique da Aldeia Placa, Janduir Suruí, aponta as dificuldades encontradas atualmente pelos indígenas e vê um futuro melhor com a implantação do projeto. “Temos que andar 50 km no meio da mata para colher castanha, depois trazer de moto. Com a agrofloresta perto, vai ser bem melhor para nós”.

G1, maio de 2022

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Localização:

Cacoal/RO

Espécies com que trabalha:

castanha-da-Amazônia, cupuaçu, camu-camu, freijó