APA Triunfo do Xingu

Brasão do Estado do Pará

A unidade de conservação tem sido objeto de algumas iniciativas com viés de restauração ecológica:

Programa Unidades de Recuperação de Vegetação Nativa

A unidade de conservação abriga o projeto piloto desta iniciativa do Governo do Pará, lançada no fim de 2023. O programa oferece concessões de áreas griladas e degradadas por 40 anos, visando restauração e captação de créditos de carbono.

A área desmatada na APA Triunfo do Xingu é de 10 mil hectares. A restauração florestal será feita com espécies da vegetação nativa e a empresa concessionária deverá usar mão de obra local para instalação e manutenção de viveiros de mudas.

A regeneração de áreas degradadas na Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, uma das regiões mais impactadas pela degradação ambiental na Amazônia, exige investimentos robustos e estratégias precisas. […] Leandro Ferreira [pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi] destacou que a restauração de áreas dessa magnitude requer um volume significativo de recursos e tempo, e a integração do sequestro de carbono como fonte de valor para o projeto é uma estratégia promissora. Um dos maiores desafios do projeto, de acordo com o pesquisador, é a produção em larga escala de mudas e a escolha das espécies adequadas para a restauração.

Revista Cenarium, novembro de 2024

Segundo Helder [Barbalho, governador do Pará], a concessão deverá movimentar R$ 1,5 bilhão, com rentabilidade de R$ 250 milhões aos investidores privados. Haverá a criação de 2 mil empregos em atividades como produção de mudas e plantio.

O Globo, março de 2025

Vale mencionar, porém, que em março de 2025 a concessão, vencida pela Systemica, despertou pouco interesse entre potenciais restauradores.

Paisagens Sustentáveis na Amazônia

O projeto, coordenado pela Conservação Internacional e a agência ambiental paraense, o Ideflor-Bio, promoveu a implantação de 40 viveiros de mudas florestais e agrícolas, com capacidade de produzir 3 mil mudas cada. O objetivo é empregá-las na recuperação de áreas desmatadas e criar fonte de renda para 40 famílias.

O projeto promoveu capacitação dos produtores e distribuiu sementes florestais como copaíba, jatobá, sucupira, muruci e sementes de açaí e um kit contendo caixa d’água, regadores, tesoura de poda, saco para produção de mudas e ferramentas.

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