A UFV, referência nacional em pesquisas em engenharia florestal, desenvolve ou apoia várias iniciativas com viés de restauração ecológica. Dentre elas:
- Projeto Juntos pelo Araguaia – iniciativa dos governos federal e dos estados de Goiás e Mato Grosso que prevê a restauração de 10 mil hectares na Bacia do Araguaia;
- Programa de Recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP) e Recarga Hídrica, da Fundação Renova, de recuperação de 40 mil hectares em Minas Gerais e no Espírito Santo;
- Muriqui Instituto de Biodiversidade;
- Pesquisa de técnicas de aceleração de crescimento de espécies nativas, com recursos da Norte Energia;
- Projeto Muda Alta, que está restaurando áreas mineradas pela Companhia Brasileira de Alumínio na Zona da Mata.
Laboratório de Restauração Florestal/ LARF
O LARF, ligado ao Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, administra cerca de 18 hectares que incluem talhões de espécies nativas, áreas de restauração florestal com alta diversidade e uma reserva de aproximadamente 18 ha de Floresta Estacional Semidecidual.
O Departamento de Engenharia Florestal e o LARF mantêm uma série de parcerias com a iniciativa privada. Uma delas, com a Companhia Vale do Rio Doce, para compensar a devastação associada ao rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019, resultou no desenvolvimento de uma tecnologia que utiliza o DNA de espécies florestais adulto, germinado em laboratório com a utilização de hormônios, para aceleração do seu crescimento.
“Resgatamos o DNA, copiamos várias vezes e voltamos com essa árvore para o campo, já florescendo”, explica [ o professor Gleison dos Santos]. “Normalmente, essas espécies demoram de 10 a 12 anos para fazer sua máxima função. Com essa tecnologia, isso acontece de 6 a 12 meses”, explica. CNN Brasil, junho de 2021
O LARF mantém um viveiro florestal que atende as atividades de ensino, pesquisa e extensão do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa. Ela promove a coleta de sementes nos municípios de Cajuri, Guaraciaba, Oratórios, Paula Cândido, Ponte Nova, Porto Firme, São Geraldo, Teixeiras, Ubá, Viçosa e Visconde do Rio Branco, todos em Minas Gerais. As mudas são produzidas numa área de 22 mil metros quadrados.
Ele possui casa de vegetação climatizada, com controle de temperatura e umidade relativa do ar, com capacidade para 48.000 mudas; casa de sombra com igual área; casas de vegetação, sendo a primeira para o desenvolvimento de pesquisas em vasos, com espaço para abrigar 1.000 vasos de 2,5 dm3 de capacidade e a segunda com área de 280 m² para o desenvolvimento de pesquisas em geral; área protegida com 340 m²; pátio para crescimento e rustificação de mudas, com canteiros suspensos, para pesquisas relacionadas com a produção de mudas em tubetes; pátio com canteiros a pleno solo, para pesquisas relacionadas com a produção de mudas em sacolas plásticas; sala de aula, com capacidade para 30 lugares, onde são ministradas partes de aulas práticas. Possui, também, um jardim clonal, com irrigação por gotejamento, e um minijardim clonal em canaletão, com sistema de fertirrigação por gotejamento, para estudos de propagação vegetativa por estaquia e miniestaquia, respectivamente.
Ainda nas dependências do viveiro florestal, em parceria com o Instituto Estadual de Florestas, do Estado de Minas Gerais, existe área para a produção de mudas destinadas ao fomento florestal, com capacidade para produção de 3 milhões de mudas por ano.
Laboratório de Recuperação Ambiental
O laboratório, vinculado ao Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa, visa dar suporte a pesquisas na área de Recuperação de Áreas Degradadas por meio de análises químicas e espaço para montagem de experimentos de laboratório.
Seus pesquisadores estão trabalhando na aceleração da recuperação das florestas destruídas pelo desastre ambiental associado ao rompimento da barragem da Vale do Rio Doce, em Brumadinho/MG.
Saiba mais
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- Departamento de Engenharia Florestal – UFV
- Departamento de Solos/ UFV
- “Brumadinho: pesquisadores usam técnica inédita para reflorestar área atingida por rompimento” – reportagem de Danilo Girundi no Jornal Hoje/Rede Globo – 28/4/2021
- “Cientistas aceleram crescimento de mudas para salvar espécies em Brumadinho” – reportagem de Raphael Coraccini na CNN Brasil, 5/6/2021
- “Plantio de mudas altas em áreas de reflorestamento favorece biodiversidade na Zona da Mata” – A Notícia, 1/8/2022
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