A Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, fundada em 1984, dedica-se a atividades em diversas áreas de conservação ambiental. No que toca à recuperação de áreas degradadas, a entidade promove plantio compensatório em parceria com empresas em florestas de araucárias e restingas. Ela também presta serviços técnicos e fornece sementes e mudas.
Dentre suas iniciativas, vale destacar:
- a recuperação do Parque Estadual Serra do Tabuleiro;
- projeto Conexão Araucária;
- a participação no Programa Natureza Empreendedora;
- a restauração de três áreas protegidas em Antonina e Guaraqueçaba/Pa – a Reserva Natural das Águas, a Reserva Natural Guaricica e a Reserva Natural Papagaio-do-Peito-Roxo;
- monitoramento e conservação do mico-leão-da-cara-preta no Parque Nacional do Superagui;
- Projeto Entre Mangues e Caranguejos, contemplado em edital do final de 2023 do programa federal Floresta Viva, para restauração de área correspondente a antigas pastagens de búfalos na Reserva Natural Papagaio-de-cara-roxa (RNPCR), em Guaraqueçaba/PR. A entidade já vinha trabalhando nesta região desde o ano anterior.
Viveiro
A SPVS mantém um viveiro com capacidade de produzir entre 120 e 160 mil mudas por ano de 75 espécies florestais.
Frutas nativas em agroflorestas
Em maio de 2022 a SPVS anunciou uma segunda rodada de um projeto que alia a produção de frutas nativas em agroflorestas, o enriquecimento de florestas secundárias e a restauração vegetal de áreas degradadas nos municípios de Antonina e Guaraqueçaba. Até fevereiro de 2024 haviam sido restaurados 800 hectares com o plantio de mais de 150 mil mudas e a geração de pelo menos 30 empregos. A maior parte da restauração ocorre nas reservas privadas da própria SPVS, e o restante no seu entorno.
A etapa anterior foi desenvolvida entre 2014 e 2019.
A iniciativa tem apoio financeiro do KfW (Banco Alemão de Desenvolvimento), por intermédio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) no âmbito do Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica.
Restauração na Floresta com Araucária
A SPVS também realiza parceria com empresas que necessitam fazer compensação ambiental, como foi o caso da Arteris Planalto Sul. A concessionária precisava plantar mais de 77 mil mudas nativas por determinação do Ibama, devido aos impactos associados à duplicação da BR-116. O projeto foi conduzido pela SPVS entre 2012 e 2017. A equipe do Programa Desmatamento Evitado da entidade elaborou um projeto que conciliou técnicas de restauração florestal, criação de RPPN e monitoramento de áreas restauradas à adoção de áreas de vegetação nativa.
A empresa adotou a Fazenda Ribeirão das Pedras, uma área de 100 hectares em Bocaiúva do Sul, Região Metropolitana de Curitiba. Durante os cinco anos de projeto, foram plantados mais de 86 mil mudas de 39 espécies nativas. A restauração da área foi planejada para que formasse um corredor ecológico conectando os 100 hectares a outras áreas de vegetação nativa na propriedade. Em 2017, os resultados garantiram a formalização da RPPN Papagaio-de-peito-roxo, em homenagem à espécie que habita esta área e é ameaçada de extinção.
Saiba mais
- SPVS
- reNature
- “Em dois anos, entidade promete restaurar quase mil ‘campos de futebol’ de Mata Atlântica em dois municípios do litoral paranaense” – SPVS, 23/5/2022
- “Oito projetos terão recursos públicos para recuperar manguezais” – Amazonas Atual, 28/11/2023
- “Restaurar e produzir é possível” – Rodrigo Condé, O Eco, 28/2/2024
- “Parceria apoia conservação da biodiversidade em áreas de Mata Atlântica no litoral do Paraná” – Bem Paraná, 29/2/2024
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