Até 1861 a Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro/RJ, era dominada por plantações de cana e café, que foram substituídos por uma iniciativa pioneira de reflorestamento ordenada por Dom Pedro II. Para combater uma crise hídrica, houve a desapropriação de terras e o plantio de cerca de 100 mil mudas nativas ao longo de 27 anos. A missão foi confiada ao major da polícia militar Manoel Gomes Archer, que iniciou o trabalho com seis escravos. Hoje ela tem uma cobertura rica e diversificada e é considerada uma das maiores florestas artificiais urbanas do mundo.
Em 2022, o Parque Nacional da Tijuca é palco de uma iniciativa de reintrodução de espécies que haviam desaparecido da região, como a cutia-vermelha, o jabuti-tinga e o bugio, via Projeto Refauna.
Viveiro do Parque Nacional
Unidade dedicada à pesquisa de reprodução de espécies encontradas nas imediações do parque. As mudas são usadas na recomposição de áreas degradadas dentro do próprio parque.
As sementes são coletadas em trilhas do parque. Ela também promove atividades de educação ambiental.
Saiba mais
- “O reflorestamento de um patrimônio” – artigo de Duda Menegassi em O Eco, 17/12/2012
- “O reflorestamento da Tijuca: novas perspectivas” – artigo de José Augusto Pádua em O Eco, 17/10/2006
- Apresentação em vídeo sobre o viveiro de 2013 – Facebook
- “Floresta da Tijuca foi replantada por seis escravos sob o comando do major Archer” – artigo da Agenda Bafafá, 23/1/2021
- “A história de uma floresta vazia que, aos poucos, volta à vida” – reportagem de Daniele Bragança e Duda Menegassi, em O Eco, 25/1/2022
- “Estudo desvenda a história da Floresta da Tijuca e traz lições que contribuem para a restauração da Mata Atlântica” – artigo de Ana Lucia Azevedo no portal Um Só Planeta, 15/1/2023
Imagens:
- Halley Pacheco de Oliveira/ Wikipedia
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