A unidade de conservação vem fazendo experimentação com recuperação de áreas degradadas desde os anos 30, plantando mudas de todos os biomas brasileiros. Também pesquisa as possibilidades de regeneração da própria Mata Atlântica.
Além do plantio de espécies nativas, em 130 hectares, há um remanescente de cultivos de arroz, alagado em grande parte do ano, onde são aplicadas técnicas como transposição de solo de áreas conservadas para a região a ser reflorestada, instalação de poleiros artificiais para pássaros e “chuva de sementes”, tudo visando a recuperação da área. Também há parcelas com antigos bosques de eucalipto, dividindo espaço com uma vegetação mais baixa e rica em espécies de Mata Atlântica.
A Flona de Lorena também disponibiliza sementes. Todos os anos, são doadas para projetos da prefeitura e escolas cerca de 50 mil mudas e ainda há um grande estoque de várias espécies, como o pau-brasil (Caesalpinia echinata), com cerca de dez mil mudas, o ipê-amarelo-do-brejo (Tabebuia umbellata), com duas mil mudas, e castanha-do-maranhão, com três mil mudas.
Saiba mais
- “Laboratório para recuperação da mata”– artigo de Cristiane Prizibisczki em O Eco, 13/5/2009
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