A Funtac reativou, em 2019, um viveiro de espécies nativas da Amazônia que estava desativado, graças a parceria com a Universidade Federal do Acre. A unidade já distribuiu mais de 5 mil mudas, parte delas nativas, e promove mais de 50 pesquisas.
Ele dispõe de um laboratório de sementes, onde são realizados testes de germinação. Posteriormente, elas são objeto de estudo no viveiro, para ampliar o sucesso do plantio.
“A Amazônia é rica em biodiversidade, muitas espécies ainda não conhecemos o processo germinativo, não sabemos qual melhor temperatura, qual melhor fotoperíodo, se as sementes são fotoplásticas positivas (que germinam na presença de luz) ou negativas (que não germinam sem a presença de luz). Então, muitas sementes a gente não tem conhecimento a respeito da ecofisiologia e iniciamos no laboratório de sementes a montagem de experimentos, em que avaliamos a questão da fotoplastia e a melhor temperatura de germinação”[diz o doutorando de produção vegetal Cleverson Carvalho]. […]
“As pesquisas realizadas na Funtac têm contribuído para produção de mudas com a utilização de resíduos orgânicos da agroindústria, que é uma alternativa de baixo custo para produção de mudas. Os substratos alternativos têm proporcionado a produção de mudas de baixo custo. Levando assim o pequeno produtor a alternativa de produzir na sua propriedade as suas mudas”, acrescenta.
Rede Globo/Acre, outubro de 2021
A Funtac também participa da articulação da Rede de Sementes do Acre.
Saiba mais
- “Pesquisadores trabalham na criação de adubos orgânicos que aumentem a produção e reduzam custos dos produtores no AC” – reportagem de Quésia Melo para a Rede Globo/Acre – 24/10/2021
- “Estado promove primeiro encontro da Rede de Sementes do Acre” – Notícias do Acre, 1/11/2023
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