A Prefeitura de Salvador está engajada em vários projetos com viés de restauração ecológica. Ela faz parte, por exemplo, da Coalizão Cidades pela Água.
O seu programa Salvador Capital da Mata Atlântica, lançado em 2013 pela Secretaria da Cidade Sustentável e Inovação (Secis) inclui diversos projetos, sendo que os dois primeiros ganharam Prêmio Guangzhou 2018 de Inovação Urbana, na China:
- Salvador Capital da Mata Atlântica – Programa da Secretaria da Cidade Sustentável e Inovação (Secis). Iniciado em 2013, inclui diversas iniciativas, sendo que as duas primeiras ganharam Prêmio Guangzhou 2018 de Inovação Urbana, na China:
- Programa de Recuperação Ambiental do Parque Canabrava: O local foi um depósito de resíduos a céu aberto por 30 anos e começou a ser recuperado em 2015. Ali foram plantadas mais de 20 mil árvores da Mata Atlântica;
- Caravana Mata Atlântica: mutirões de plantio em 35 locais em conjunto com escolas, comunidades e associações durante o período das chuvas;
- Operação Plantio Chuva: arborização de mais de 60 espaços públicos de Salvador com 2,3 mil mudas, a partir de 2018. Em 2021, por exemplo, foi promovido o plantio de cerca de 3 mil mudas no Dique do Cabrito, no subúrbio.
- Disque Mata Atlântica: primeiro serviço de entrega de mudas nativas gratuitas em domicílio (desmobilizado, pelo menos temporariamente, durante a pandemia). Nos seus primeiros dois anos ele distribuiu 5 mil unidades. Elas podem ser solicitadas por indivíduos pelo telefone, com a opção de recebê-las em casa ou retirá-las em pontos específicos da cidade. Também foram plantadas 51 mil árvores em 70 quilômetros de vias públicas e criados dois pomares, 8 hortas urbanas e 5 hortas escolares.
“Neste ano, plantamos 3,3 mil árvores e o objetivo é avançar com parques lineares e a requalificação do Jardim Botânico e áreas do subúrbio”, informa João Resch, diretor do sistema de áreas de valor ambiental e cultural de Salvador. Como exemplo destaca-se a conexão entre o Parque de Xangô e o Pitanga I, abrangendo espaços naturais associados a religiões afro-brasileiras.
Página 22, setembro de 2021
Restinga
A Secretaria de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Proteção Animal (Secis) está promovendo a recuperação de áreas de restinga.
Na orla de Pituaçu, por exemplo, foram realizados 3.360 m² de plantio de salsa-da-praia, uma espécie de planta rasteira com flores rosas que ajudam a proteger a costa.
Além disso, foram plantados 2.820 m² da mesma espécie em outros trechos do bairro, assim como bromélias, guapira pernambucensis, clusia nemorosa e eugenia microphylla. As orlas de Boca do Rio, Jaguaribe e Piatã também estão ganhando mais vegetação.
Prefeitura de Salvador, agosto de 2024
A Prefeitura também apoia um projeto comunitário de recuperação da restinga e do entorno de lagoa na Praia do Flamengo.
Viveiro Municipal de Restinga
A Prefeitura inaugurou no fim de 2023 um viveiro para produção de espécies típicas da vegetação costeira, inclusive cactos, bromélias, sumarés, salsão-da-praia e samambaias, dentre outras. Ele opera na Praia do Flamengo e tem capacidade de produzir pelo menos 36 mil mudas.
Saiba mais
- “Salvador Capital da Mata Atlântica: conheça ações do programa premiado mundialmente” – Correio 24 Horas, 04/07/2019
- “Projeto que prevê plantio de cerca de 3 mil árvores em Salvador começa a ser implementado”– reportagem da G1 Bahia, 24/3/2021
- “Mais verde no cinza” – artigo de Sérgio Adeodato na revista Página 22, 11/9/2021
- “Prefeitura de Salvador investirá R$ 27 milhões em requalificação da Praia do Flamengo” – Alô Alô Bahia, 10/4/2023
- “Praia do Flamengo ganha primeiro viveiro de restinga de Salvador” – Larissa Almeida, Correio 24 Horas, 27/12/2023
- “Plantio de restinga cultivada em viveiro municipal recupera verde da orla marítima” – Prefeitura de Salvador, 28/8/2024
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