Projeto desenvolvido pelo Instituto Peabiru e a Associação Sarambuí, em parceria com o Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA), da Universidade Federal do Pará/ UFPA. Ele foi lançado no início de 2021 com o objetivo de criar viveiros para produção de mudas nativas e promover a restauração de manguezais, engajando a comunidades locais que vivem da pesca, de captura de caranguejo e extração de madeira. Cerca de 7,6 mil moradores de reservas extrativistas estão sendo mobilizados direta ou indiretamente pela iniciativa.
“Ao contrário da costa do Nordeste, onde ocorrem impactos severos da carcinicultura, nos manguezais amazônicos não há grandes áreas devastadas e a principal questão é a retirada de madeira pelas atividades comunitárias para construir casas, cercas e currais de pesca”, explica o biólogo.
CicloVivo, março de 2022
Em março de 2022 o projeto Mangues da Amazônia já havia implantado dois viveiros na Reserva Extrativista Marinha de Caeté-Taperaçu, em áreas inundadas pelas marés, que levam água até as plantas. Ele se preparava para realizar o plantio de 30 mil mudas produzidas em dois viveiros para recompor 12 hectares de áreas impactadas em três reservas extrativistas marinhas. A meta geral é produzir 60 mil mudas e promover a semeadura direta de outras tantas sementes ao longo de dois anos.
Além do apoio à seleção de áreas, à coleta e tratamento de sementes e ao preparo das mudas nos viveiros, monitores locais mobilizam as comunidades dos manguezais em mutirões para o plantio, monitoramento e outras atividades, com expressiva participação de mulheres.
Climatempo, agosto de 2021
Em agosto de 2021, as primeiras 30 mil mudas estavam sendo monitoradas em dois viveiros recém-instalados .
Saiba mais
- Mangues da Amazônia
- “Viveiros ganham espaço nos mangues da Amazônia” – Climatempo, 28/8/2021
- “Projeto planta 30 mil mudas em manguezais amazônicos” – Mayra Rosa, CicloVivo, 7/3/2022
- “Documentário desvenda o cotidiano dos manguezais da Amazônia” – Tela Viva, 18/11/2022
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