O IFV foi criado em 2003 por egressos do Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia (IESB). Ele atua em restauração florestal, sobretudo no Parque Estadual Serra do Conduru, em parceria com órgãos públicos, empresas e entidades civis. Entre suas linhas de atuação estão a identificação de oportunidades de desenvolvimento social dentro da economia da floresta e a produção intensiva de conhecimento sobre o bioma Mata Atlântica e seus diversos componentes.
A entidade também tem uma parceria acadêmica com a Brown University, universidade de ponta dos Estados Unidos, desde 2016.. São apoiadores dessa iniciativa a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), o Climate Policy Initiative e a Embrapa.
Qual é o método mais eficaz para reflorestar aproveitando áreas de pequenas propriedades já habitadas? Como os proprietários rurais podem ser agentes ativos e guardiões desse reflorestamento? Como transmitir os conhecimentos adquiridos em larga escala para outras partes do planeta? Estas e outras questões estão presentes no estudo. Ao longo de cinco anos (2016 a 2020), pesquisadores acompanharão o crescimento de 190 mil mudas de 16 espécies nativas, que foram plantadas em 750 propriedades rurais do Sul da Bahia.
O experimento conta com a participação de 3 mil proprietários, que irão receber, durante esse período, assistência técnica e pagamento mensal por serviços ambientais. Um levantamento sociológico busca conhecer quem são essas pessoas, como fazem o manejo da terra, qual é a sua maneira de lidar com o risco, dentre outros aspectos. Ao final, o projeto fornecerá uma base robusta de dados que poderá ser usada para promover melhores práticas de reflorestamento em pequenas propriedades, contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas.
Website do Instituto Floresta Viva, julho/2020
A equipe técnica do IFV atua não só na coleta de sementes, como também na assistência técnica desses agricultores para que eles possam produzir com qualidade as suas próprias mudas. Depois de plantadas, as sementes levam em torno de quatro a seis meses para o desenvolvimento completo das mudas.
A entidade também promove educação ambiental na Escola da Floresta, que oferece cursos gratuitos
Viveiro
O IFV mantém um viveiro, inaugurado em 2008, numa parceria do IFV com a Fundação SOS Mata Atlântica, inicialmente para atender a um projeto de recuperação da organização.
A unidade fornece até 100 mil mudas de espécies florestais nativas por ano. As sementes utilizadas são adquiridas de mais de 40 famílias pequenos agricultores da APA Costa de Itacaré-Serra Grande. Ao todo são cultivadas 140 espécies nativas.
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