O Gambá atua desde 1982 em diversos projetos de conservação ambiental, acompanhamento de políticas públicas e formação da cidadania. Ele mantém um viveiro e projetos de restauração na Serra da Jiboia, zona de transição entre a Mata Atlântica e a Caatinga.
Dentre esses projetos, vale destacar:
- Projeto Refloresta – parceria com as prefeituras de Castro Alves e Elísio Medrado que visa plantar 12 mil árvores e fornecer serviços de educação ambiental a proprietários rurais da Serra da Jiboia. Até setembro de 2021, já havias sido plantadas 6 mil mudas em seis propriedades rurais.
Marcelo Lopes Cunha recebeu o plantio de mais de mil mudas na propriedade de seu pai. Ele conta que sonhava em fazer o reflorestamento e conseguiu convencer seu pai a se tornar um beneficiário do projeto. “Na minha infância, nesse lugar onde reflorestamos, era uma ‘minância’ [nascente] e com o tempo e o desmatamento, ela secou. Eu tinha esse sonho de ver esse lugar como quando eu era criança de novo, que pulava naquele lugar úmido e via a terra estremecer” conta ele.
Divulgação do Gambá, setembro de 2021
- Projeto Reflorar – Recuperação Flroestal de Áreas Rurais Degradadas: entre 1996 e 2007, o Gambá promoveu restauração ecológica via alianças com atores locais nos municípios de Elísio Medrado, Santa Terezinha, Varzedo e São Miguel das Matas, dentre outros. A iniciativa levou à instalação do Centro de Pesquisa e Manejo da Vida Silvestre (CPMVS) e ao reflorestamento de mais de 600 hectares de áreas degradadas com mais de 1 milhão de mudas nativas da Mata Atlântica
Recentemente o Gambá agregou às atividades do Projeto Reflorar intervenções de uso sustentável de recursos naturais, buscando dar alternativas às comunidades locais para as necessidades de produção através da implantação de bosques energéticos e madeiráveis, para a produção de lenha e estacas, dando sustentabilidade às atividades de produção de farinha, torrefação de café, secamento de cacau, cercamento de propriedades, etc.
Assim, o Gambá através dos projetos do CPMVS vem contribuindo para a redução do desmatamento, caça e comércio ilegal de animais silvestres e, conseqüentemente, para a conservação da Mata Atlântica.
Divulgação do Gambá
- Projeto Ações Ambientais Sustentáveis no Recôncavo Sul Baiano: realizado entre 2013 e 2015 via CPMVS, desenvolveu ações ambientais sustentáveis, demonstrativas e replicáveis com foco tanto em conservação quanto recuperação da Mata Atlântica. Foram restaurados 12 hectares de áreas degradadas de área de proteção permanente; implantados 5 km de cercas vivas com essências nativas regionais; dentre outras ações.
- Projeto Chapada Diamantina Sustentável -Ações para o Desenvolvimento Sustentável do Entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina -Ação desenvolvida entre 2003 e 2006 em seis municípios, em parceria com atores locais, para diagnóstico e zoneamento socioambiental e econômico e capacitação em agricultura sustentável, ecoturismo e turismo rural. O projeto também incluiu ações demonstrativas de agricultura ecológica e de manejo do solo e reflorestamento e recuperação de matas ciliares.
- Reflorestamento, Enriquecimento Florestal e Monitoramento da Fauna da Linha de Transmissão de Xingó – entre 1999 e 2002, foi feita a recomposição de remanscentes desmatados na obra de instalação entre São Cristóvão/SE e Dias d’Ávila/BA. A entidade plantou cerca das 52 mil árvores como parte da medida compensatória do trabalho da Chesf
Viveiro
A unidade, na Serra da Jibóia, promove a coleta de sementes para a produção de mudas de cerca de 100 espécies, na sua maioria da Mata Atlântica, mas também de Caatinga. Ele tem capacidade de produção de 150 mil mudas por ano, comercializadas por encomenda ou pronta entrega para projetos de restauração nos estados de Bahia e Sergipe.
Ele também elabora projetos (cerca viva, bosque energético e restauração), executam plantio e manutenção.
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