Fundo Amazônia

Criado em 2008 e administrado pelo BNDES, ele capta doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção e combate ao desmatamento e aos incêndios, regularização fundiária, restauração agroflorestal e fomento à bioeconomia em toda a Amazônia Legal. Desde a sua criação, ele investiu R$ 1,8 bilhão em mais de 100 projetos que beneficiaram 241 mil pessoas, 211 terras indígenas e 196 unidades de conservação.

Em 2023 ele realizou a sua maior captação, R$ 726 milhões.

No ano passado, informaram o MMA e o BNDES, o fundo aprovou R$ 1,3 bilhão em projetos e chamadas públicas. Segundo o BNDES, existem R$ 3 bilhões disponíveis para investimentos, dos quais R$ 2,2 bilhões representam projetos de liberação em estudo.

Agência Brasil, fevereiro de 2024

Investimentos

Em dezembro de 2023, o BNDES anunciou que o fundo faria um aporte no programa Arco da Restauração da Amazônia, via edital Restaura Amazônia.

A primeira parte dos recursos, R$ 450 milhões, vem do Fundo Amazônia. Três entidades serão selecionadas para coordenar iniciativas de restauração ecológica realizadas por agricultores familiares, comunidades indígenas e quilombolas e assentamentos da reforma agrária. […]

O primeiro passo é selecionar as três entidades gestoras, o que deve acontecer no primeiro trimestre do ano que vem.

Cada uma delas será responsável por uma macrorregião­ – Acre, Amazonas e Rondônia; Mato Grosso e Tocantins; Pará e Maranhão ­– e vai aplicar os recursos na prática.

Capital Reset, dezembro de 2023

Dentre os projetos que foram apoiados anteriormente pelo fundo e que têm foco em restauração ecológica, vale mencionar:

A análise de projetos foi interrompida em 2019, início do Governo de Jair Bolsonaro. Em 2023 as suas atividades foram plenamente retomadas.

Captação

Entre 2008 e 2018 o fundo captou R$ 4,3 bilhões (valor não atualizado). Em meados de 2023 ele contava com R$ 3,9 bilhões em caixa, provenientes sobretudo da Alemanha e da Noruega. Em agosto de 2023 foi anunciada uma doação de quase US$ 22 bilhões da Dinamarca. Em dezembro de 2023 houve um aporte adicional de R$ 245 milhões da Noruega e R$ 215 milhões do Reino Unido. Em fevereiro de 2024 foi anunciado um aporte de ¥411 milhões do Japão (cerca de R$ 14 milhões). Em julho de 2024 a União Europeia anunciou um repasse de 20 milhões de euros.

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