Fundo Amazônia

Criado em 2008 e administrado pelo BNDES, ele capta doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção e combate ao desmatamento e aos incêndios, regularização fundiária, restauração agroflorestal e fomento à bioeconomia em toda a Amazônia Legal.

Até fevereiro de 2024, ele havia investido R$ 1,8 bilhão em mais de 100 projetos que beneficiaram 241 mil pessoas, 211 terras indígenas e 196 unidades de conservação.

No ano passado, informaram o MMA e o BNDES, o fundo aprovou R$ 1,3 bilhão em projetos e chamadas públicas. Segundo o BNDES, existem R$ 3 bilhões disponíveis para investimentos, dos quais R$ 2,2 bilhões representam projetos de liberação em estudo.

Agência Brasil, fevereiro de 2024

Investimentos

Em 2024 o BNDES aprovou mais de R$ 882 milhões para projetos do Fundo Amazônia, mais do que os R$ 553 milhões do ano anterior.

Dentre os projetos que apoiados pelo fundo e que têm foco em restauração ecológica, vale mencionar:

A análise de projetos foi interrompida em 2019, início do Governo de Jair Bolsonaro. Em 2023 as suas atividades foram retomadas.

Captação

Em meados de 2023 ele contava com R$ 3,9 bilhões em caixa, provenientes sobretudo da Alemanha e da Noruega. Em agosto de 2023 foi anunciada uma doação de quase US$ 22 bilhões da Dinamarca. Em dezembro de 2023 houve um aporte adicional de R$ 245 milhões da Noruega e R$ 215 milhões do Reino Unido. Em fevereiro de 2024 foi anunciado um aporte de ¥411 milhões do Japão (cerca de R$ 14 milhões). Em julho de 2024 a União Europeia anunciou um repasse de 20 milhões de euros. Em novembro de 2024 a Noruega anunciou uma doação de US$ 60 milhões e os EUA de US$ 50 milhões.

Em outubro de 2024 foi divulgado que apenas 11% dos R$ 643 milhões recebidos pelo Fundo Amazônia em 2024 foram efetivamente investidos.

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