Centro de Estudos Rioterra

A entidade é referência na promoção de sistemas agroflorestais na Amazônia. Desde 1999, ela promoveu o plantio de 5,8 milhões de árvores e ajudou a instalar sistemas agroflorestais em pelo menos 3 mil hectares, beneficiando mais de 4 mil produtores rurais. O Rioterra tem a meta de plantar 50 milhões de árvores até 2030.

Até 2018 seu principal foco eram ações em propriedades familiares, visando promover a regularização ambiental e geração de renda. Entretando, desde então a instituição ampliou sua atuação com ações de reflorestamento e restauração florestal em escala, com apoio de organizações internacionais e em parceria com gestores públicos no Brasil.

Em 2021 o Rioterra teve seu trabalho destacado pelo Fórum Econômico Mundial, no Trillion Trees: Amazon Bioeconomy Challenge (Desafio da Bioeconomia Amazônica).

Dentre seus principais projetos com viés de restauração estão:

A propriedade rural do senhor Juarez Pereira Menezes que fica na região de Tarilândia, no município de Jaru, é um exemplo de como é possível integrar produção agrícola e conservação ambiental garantindo ganhos econômicos ao produtor. ⠀ Em seu sítio foram plantados mais de 700 pés entre espécies florestais e as culturas frutíferas cacau e açaí em Sistema Agroflorestal.
⠀“Eu recebi estacas e arames para construir as cercas e também as mudas e a Assistência Técnica e Extensão Rural gratuita para ter a minha lavoura de cacau. Agora meu desejo é melhorar ainda mais a minha lavoura, mantendo a estabilidade da propriedade e as áreas restauradas”, conta Juarez.

Rondônia Agora, julho de 2021

Saiba mais

Localização:

R. Padre Chiquinho, 1651 - Centro - Porto Velho/ RO

Telefone:

(69) 3223-6191

E-mail:

rioterra@rioterra.org.br

Viveiro

A entidade mantém um viveiro em Itapuã do Oeste, com capacidade de produção de até 2 milhões de mudas de espécies amazônicas por ano. Ela tem um banco de sementes de 35 espécies, algumas delas ameaçadas, como o cedro-rosa, a castanheira e o mogno. As mudas se destinam aos projetos da própria organização.

Uma parte da sua capacidade de produção é dedicada ao café clonal.

Uma parte de sua capacidade de produção é dedicada ao café clonal.

Os pesquisadores do CES Rioterra aperfeiçoaram os métodos utilizados anteriormente, avançando em técnicas de irrigação, nutrição e manejo das mudas nos viveiros. O engenheiro florestal, Felipe Carneiro Sbrissa explicou que bastaram as inserções de novas práticas para obter mudas melhores e aumentar a produtividade. 

Além dos trabalhos de nutrição, os espaços foram reorga

Rioterra, novembro de 2018