Florestas do Amanhã

Programa desenvolvido pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro e o Instituto de Desenvolvimento e Gestão que visa plantar 2,5 milhões de árvores em 20 unidades de conservação e outras áreas prioritárias.

O Florestas do Amanhã foi anunciado em novembro de 2021, durante a COP 26, a Conferência das Partes da Convenção do Clima, onde o governo fluminense declarou a sua intenção de elevar a cobertura florestal de Mata Atlântica no estado de 30% para 40% até 2050.

Ao todo são 400 mil hectares a serem restaurados em diversas etapas até o ano de 2050, com o intuito de contribuir com 159 milhões de toneladas de CO2 a serem retirados da atmosfera. 

O Globo, maio de 2024

Na sua primeira fase, o programa Florestas do Amanhã apoiou estes, dentre outros projetos:

  • Polo GasLub – Uma das áreas onde já ocorreu plantio no âmbito do programa, numa iniciativa de compensação por impactos da Petrobras. São 330 hectares em Itaboraí, mas a expectativa é chegar a 400 hectares, num total de 880 mil mudas, ao final de 2020;
  • São Gonçalo: em 2021 foi iniciada a restauração de um total de 90 hectares distribuídos entre as áreas de proteção ambiental de Estâncias de Pendotiba, Engenho Pequeno e Alto do Gaia, no Morro da Matriz, no Instituto Gênesis e na Fazenda Colubandê.
  • Edital lançado em junho de 2023 destinou R$ 25 milhões para projetos em ltaboraí, Tanguá, Guapimirim, Magé, Cachoeiras de Macacu, Niterói, São Gonçalo, Maricá e Rio Bonito. Foram selecionados o Projeto Ação Macacu, do Instituto de Ação Socioambiental (ASA) e No Caminho da Mata Atlântica: restaurando paisagens produtivas no Recôncavo da Guanabara, do Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS-Rio).

A segunda fase do programa, lançada em 2024, prevê a restauração de 200 hectares em Guapimirim, Magé e Cachoeiras de Macacu.

Um primeiro edital foi publicado em maio para seleção de entidades executoras para o restauro dos primeiros 150 ha. Em setembro foi publicado novo edital, no valor de R$ 60 milhões, para seleção de projetos para recuperar mais de 500 hectares.

Recursos

A principal fonte de recursos do programa é o Fundo da Mata Atlântica, que contava com mais de R$ 430 milhões no início da segunda fase, em 2024.

Outro aporte veio do programa Floresta Viva, por acordo firmado em março de 2022 entre o governo fluminense e o BNDES.

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Localização:

Estado do Rio de Janeiro