A maior rede de coleta de sementes para reflorestamento da Amazônia e do Cerrado, em operação desde 2007, reúne mais de 600 coletores entre povos indígenas, agricultores familiares e comunidades urbanas nas bacias do Xingu e do Araguaia, no Mato Grosso. Ela já comercializou mais de 300 toneladas de sementes de 220 espécies nativas e repassou mais de R$ 7 milhões para os coletores. Em 2023, bateu seu recorde de comercialização, conquistando a marca de 35,3 toneladas, capazes de restaurar até 791 hectares de área degradada.
São 600 coletores espalhados por 26 Grupos de Coleta, sendo doze indígenas (60%), sete assentamentos da agricultura familiar, dois grupos urbanos e cinco mistos. Do total, 80% são mulheres coletoras.
Um Só Planeta, fevereiro de 2024
A rede, que é apoiada pelo Instituto Socioambiental e a Operação Amazônia Nativa, integra o Redário, articulação de redes e grupos de coletores de sementes nativas para restauração ecológica.
Saiba mais
- Rede de Sementes do Xingu
- Lista de espécies com que trabalham
- Youtube
- Fazedores de Floresta
- “Desafio Ambiental divulga selecionados” – divulgação do WWF-Brasil, 25/8/2017
- “10 anos de Rede de Sementes do Xingu… É só o começo” – artigo de Isabel Harari, divulgação do ISA, 9/8/2017
- “Indígenas xavantes recolhem sementes para restaurar o Cerrado” – artigo de Dado Galdieri e Daniel Grossman para a Folha de S. Paulo, 4/6/2022 (Também publicada pelo Washington Post)
- “Muvuca não é bagunça: técnica transforma reflorestamento no país” – artigo de Juliana Domingos de Lima no Ecoa/UOL, 10/10/2022
- “Tempo de reflorestar: Rede Sementes do Xingu mostra valor da produção comunitária e inspira novas conexões” – Nicole Gasparini, Um Só Planeta, 26/2/2024
- “Mulheres Xavante coletoras de sementes dão um novo passo em seu trabalho” – Dafne Spolti/ OPAN, Água Boa News, 22/8/2024
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