Universidade Federal de Juiz de Fora/ UFJF

O Núcleo de Integração Acadêmica para Sustentabilidade Socioambiental (Niassa) estuda diferentes modelos de restauração ecológica em sua fazenda experimental, área de mais de 2 milhões de metros quadrados às margens da Represa de Chapéu d’Uvas. Cerca de 10% de da propriedade estão sendo restaurados pelos pesquisadores, com o plantio de 40 mil mudas.

Trata-se do projeto Raízes do Futuro, iniciado em outubro de 2021 e cuja primeira etapa foi finalizada em março de 2022.

Ele é realizado em parceria com a concessionária Via 040 e o projeto BEF-Atlantic, uma colaboração entre o Niassa e a Universidade Técnica de Munique (TUM).

“O plantio tradicional de reflorestamento, visa, basicamente, apenas recobrir o solo com árvores. Ele não deixa de ser importante, por exemplo, para controle de erosão numa área de encosta, mas é apenas uma das questões que podem compor o funcionamento do ecossistema. No nosso caso, existem preocupações adicionais, tais como retorno de fauna e a recuperação das nascentes d’água, tendo em vista que a represa de Chapéu d’Uvas é responsável por grande parte do abastecimento de água da cidade”, complementou [Leonardo H. Teixeira, da Universidade Técnica de Munique].

G1 Zona da Mata/Rede Globo, setembro de 2021

A UFJF produz mudas para o projeto em seu próprio viveiro.