Terra Indígena Caititu

Alguns projetos de restauração ecológica estão sendo desenvolvidos neste território.

Raízes do Purus

A Associação dos Produtores Indígenas da Terra Caititu (APITC) tem apoio do Raízes do Purus, iniciativa da Operação Amazônia Nativa, que desenvolve a cadeia de produtos da sociobiodiversidade em terras indígenas. Ela está promovendo restauração ecológica via implantação de sistemas agroflorestais.

Hoje, os Apurinã cultivam 22 unidades de SAFs, em 20 aldeias. Até o final do projeto Raízes do Purus, em 2024, prevê-se que os Apurinã sejam capazes de manejar 18 hectares de SAFs.

Exame, maio de 2023

“O SAF é um modelo que a gente faz hoje sem devastar a natureza. É feito no lugar onde as árvores já tinham sido derrubadas. Então estamos reflorestando. Aqui temos uma diversidade de plantas. Não é monocultura”, diz Marcelino Apurinã, orgulhoso.

Essa união entre a floresta amazônica e alimentos típicos da região faz bem para o meio ambiente e ajuda a recuperar áreas desmatadas. Até agora, ele e a família reflorestaram uma área de 120 mil metros quadrados.

Brasil de Fato, dezembro de 2023

Ação Ecológica Guaporé

Desde o fim de 2023, a Ecoporé desenvolve um projeto de recuperação de áreas degradadas em parceria com a Associação dos Produtores Agroextrativistas da Comunidade Indígena Novo Paraíso (APACINP). Os recursos são provenientes do projeto Floresta+, uma parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com  apoio do Fundo Verde para o Clima (GCF).

A iniciativa provê recursos para as manutenção de áreas de SAF já existentes e ampliação e restauração de mais 8 hectares, ao longo de dois anos.