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O projeto Restauração de vegetação nativa para sequestro de carbono, realizado no Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), visa entender como diferentes modelos de restauração ecológica sequestram carbono e a qual custo. Em sua primeira etapa ele vai estudar o acúmulo de carbono em dois biomas, o Cerrado e a Mata Atlântica.

 “O acúmulo de carbono varia entre os tipos de ecossistema. Na Mata Atlântica, tem-se grande quantidade de carbono na superfície por causa da profusão de madeira das árvores. Essa situação é diferente no Cerrado, onde há um número menor de árvores e a maior parte do carbono fica estocada embaixo da terra”, explica o pesquisador [Pedro Brancalion, coordenador do projeto], que também é coordenador do Laboratório de Silvicultura Tropical da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da USP, em Piracicaba, e vice-coordenador do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica.

Um Só Planeta/Jornal da USP, fevereiro de 2022

O projeto vai instalar torres de fluxo na Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga (SP), na Mata Atlântica, e na Chapada dos Veadeiros (GO), no bioma Cerrado. Trata-se de um equipamento capaz de mensurar o volume de carbono fixado ou liberado na atmosfera, nunca antes utilizado em áreas de restauração ecológica.