Restauração de jazidas de piçarra

A Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), em parceria com a Petrobras e a Embrapa Agrobiologia, promoveu, entre 2007 e 2012, um projeto de restauração de jazidas exauridas de piçarra nos municípios de Assu e Mossoró. Ele teve a finalidade de identificar espécies e modelos de revegetação de áreas degradadas por exploração de piçarra na Caatinga do Rio Grande do Norte. Há mais de 3 mil poços de petróleo em terra no estado e cerca de 300 a 500 hectares a serem recuperados, devido a esse tipo de extração.
Foram selecionadas seis jazidas para o estudo. Foram avaliados métodos de plantio (com ou sem reposição de solo superficial) e adubação (com ou sem adição de esterco na cova de plantio). Foram testadas cerca de dez espécies de leguminosas arbóreas e arbustivas fixadoras de nitrogênio, além de outras dez espécies, entre leguminosas não fixadoras e não leguminosas. Todas, em sua maioria, são nativas da região. Ao final dos dois anos, observou-se uma taxa de sobrevivência das mudas de 85%, sendo que muitas espécies arbóreas já ultrapassavam três metros de altura.