Iniciativa de restauração comunitária de áreas da Estação Ecológica Taiamã atingidas por incêndios, que comprometeu 35% do seu território em 2020. O projeto é executado pelo Instituto Gaia, com apoio do ICMBio, Universidade do Estado do Mato Grosso/ UNEMAT, Colônia de Pescadores Z2 e diversas organizações civis.
Entre novembro de 2022 e fevereiro de 2023 foram plantadas 6 mil mudas nativas na área em regime de mutirão. Participaram alunos, pesquisadores, técnicos do projeto, comunidades tradicionais e de pescadores artesanais, brigadistas, corpo de bombeiros, Marinha do Brasil, Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Mato Grosso, ICMBio e pequenos produtores rurais. Dentre as 40 espécies utilizadas estão: ingá, sarã, caxuá-branco, caxuá-vermelho e jenipapeiro. As mudas foram produzidas no Viveiro Florestal Educador, no campus da UNEMAT. Até fevereiro, haviam recebido técnicas de recuperação 24 hectares na ESEC e no entorno, como na ilha de Sararé, nas margens do rio Paraguai e em duas áreas de nascentes.
O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) financiam a iniciativa.
Saiba mais
- “Projeto incentiva a restauração de áreas degradadas na região da Estação Ecológica do Taiamã” – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 11/11/2022
- “Depois do incêndio, a recuperação de áreas degradadas no Pantanal avança na ESEC de Taiamã” – Funbio, 28/3/2023
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