Organização que atua há mais de 40 anos no Parque Estadual Encontro das Águas, habitat de uma das maiores populações de onças-pintadas do país. O IHP coordena um grupo que adquiriu ou administra 7 fazendas e 5 RPPNs na região.
Seu programa Cabeceiras do Pantanal, lançado em 2002, visa proteger nascentes e áreas de preservação permanente do Planalto da Bacia do Alto Paraguai. Com o auxílio da geotecnologia e levantamentos de campo estão realizando um diagnóstico da situação dessas áreas, com parceiros da região.
No início de 2022 a entidade promoveu um esforço de restauração de área devastada pelo fogo na Serra do Amolar e na Barra do São Lourenço, numa parceria com a rede Nós Fazemos o Clima (NFC). A ação focou em segurança alimentar e promoção de sistemas agroflorestais, com distribuição de mudas frutíferas da região e outras com fins alimentícios. Ela também capacitou a comunidade da RPPN Acurizal, visando a criação de um viveiro. No final do ano foi anunciada uma rodada de plantio de 25 mil mudas nativas para recuperar 30 hectares, 20 deles na mesma unidade de conservação. Entretanto, vale notar que cerca de 15 hectares da área recuperada na reserva privada foram destruídos nos incêndios de 2024.
Agora, em 2023, o trabalho é bem mais prazeroso e mais leve também. Agora é a hora de reflorestar o Pantanal: 25 mil mudas de ipê, jatobá e embaúba vão ser plantadas em uma área de acesso difícil.
“As formigas são um fator a mais de preocupação nas áreas com esse ambiente degradado. A primeira vez que a gente coloca uma muda lá nova, elas vão atrás de alimento, acabam cortando essas mudas. A gente só precisa controlar nesse período inicial em que as mudas ainda não tiveram pegamento de raiz, ainda têm poucas folhas, folhas jovens. A partir do momento que essas mudas têm folhas suficiente para fazerem fotossíntese, está tudo bem”, explica a bióloga Luciana Zequim.
Jornal Nacional, junho de 2023
Rio Aquidauana
Também em 2022 a entidade iniciou um novo projeto no âmbito do mesmo programa: Diagnóstico, monitoramento ambiental e recuperação do rio Aquidauana, que se encerra em 2024. A iniciativa prevê o plantio de mudas em 4 hectares de Áreas de Preservação Permanente e recuperação de 40 hectares de solo em áreas prioritárias ao longo do rio Aquidauana.
Também vale mencionar que o IHP vem promovendo capacitação de militares para promoção de restauração ambiental.
Saiba mais
- Instituto Homem Pantaneiro
- Youtube
- Projeto Cabeceiras do Pantanal
- “Pantanal começa a se recuperar, mas estragos são “inestimáveis”, dizem ambientalistas” – Vanessa Nicolav no portal Brasil de Fato, 23/2/2021
- “Buscando recuperar área queimada, região do Amolar vai receber mudas de plantas frutíferas” – Diário Corumbaense, 11/1/2022
- “Com pegada ESG, entidades se organizam para plantar 5 mil árvores no Pantanal” – artigo de Thais Cintra no portal RCN 67, 24/9/2022
- “Empresários compram terras para formar ‘corredor’ de preservação no Pantanal” – Revista Exame/ Estadão Conteúdo, 19/9/2022
- “Pantanal receberá 25 mil mudas de árvores nativas até março de 2023” – artigo de Natália Olliver, Campo Grande News, 21/12/2022
- “IHP abre chamamento para contratar empresa de restauração do rio Aquidauana” – O Pantaneiro, 12/4/2023
- “Brigadistas que apagaram os maiores incêndios do Pantanal agora trabalham na recuperação do bioma” – Jornal Nacional/ Rede Globo,, 13/6/2023
- “Militares do Exército são capacitados para ajudar na preservação ambiental” – Diário Corumbaense, 7/7/2023
- “Onde a natureza resiste: rodeado pelo fogo, santuário na Serra do Amolar, no Pantanal, usa IA como aliada da preservação” – Ana Lucia Azevedo, O Globo, 15/9/2024
- “Área de recuperação no Pantanal dos incêndios de 2020 são destruídas por 4 horas de fogo” – Rodolfo César, Correio do Estado, 25/10/2024
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