Projeto lançado em 2011, com foco em pesquisa e conservação, promoveu a substituição de capim colonião invasor por flora local, o que trouxe parte da fauna original de volta à Ilha Comprida, integrante do Monumento Natural das Ilhas Cagarras.
O componente de reflorestamento foi introduzido em 2014 e os pesquisadores envolvidos, liderados pelo biólogo Massimo Bovini, entendem que a dinâmica da floresta foi restabelecida e novos plantios não serão necessários a partir de 2021. Entretanto, a área continuará sendo monitorada.
A velocidade com que o capim se reproduz praticamente inviabiliza a sua erradicação. Em 15 dias, a planta cresce cinco centímetros, destaca o biólogo. Por isso, ele classifica o trabalho de sua equipe como “de formiguinha”, mas se orgulha dos resultados já alcançados.
Reportagem em O Globo, junho de 2021
As espécies exóticas invasoras são consideradas uma das grandes ameaças à biodiversidade, principalmente em ambientes insulares, e podem causar impactos graves como predação, extinções locais, competição por recursos, deslocamento de nichos e até hibridização.
Reportagem em O Eco, julho de 2021
O trabalho é conduzido pelo Instituto Mar Adentro e o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, que utiliza mudas produzidas no Horto Municipal Carlos Toledo Rizzini.
Saiba mais
- “Projeto de reflorestamento nas Ilhas Cagarras encerra plantio de mudas para expulsar ‘capim invasor’ e recuperar flora e fauna local” – reportagem de Lucas Altino em O Globo, 26/6/2021
- “Avança iniciativa pioneira para recuperar vegetação nativa em ilha carioca” – reportagem de Duda Menegassi em O Eco, 2/7/2021
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