Florestas do Futuro

Programa lançado pela Fundação SOS Mata Atlântica em 2004 para coordenar a ação da sociedade civil organizada, da iniciativa privada, de proprietários de terras e do poder público em projetos participativos de restauração florestal. As empresas ou pessoas físicas podem colaborar de duas maneiras: participação voluntária ou para compensação obrigatória no Estado de São Paulo via Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA).

O programa atua em três frentes: sequestro de carbono, manutenção da biodiversidade e preservação de recursos hídricos, com ênfase na restauração de matas ciliares. Criado em 2004, ele já contemplou 46 municípios em 5 estados.

O Florestas do Futuro foi viabilizado por uma parceria da SOS com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). O órgão ambiental determina uma compensação por danos ambientais causados em obras ou intervenções diversos e a SOS assegura que a compensação ocorra de maneira segura e efetiva.

O projeto também foi implantado no Sul da Bahia, no Parque Estadual Serra do Conduru, numa parceria da SOS com o Instituto Floresta Viva.

Estes são os resultados de quase uma década de atividades do Florestas do Futuro TCRA, o braço compensatório do programa, divulgados em outubro de 2023:

Desde o primeiro projeto em 2014 até hoje já são 757,165 hectares em restauração (para se ter uma ideia, cada hectare tem mais ou menos o tamanho de um campo de futebol). Foram firmados quase 800 contratos e plantadas mais de 1.892.000 mudas de árvores nativas.

Fundação SOS Mata Atlântica, outubro de 2023

Na Fazenda Recreio [em São Sebastião da Grama/SP], foram implantados até o momento 54,9 hectares de floresta, grande parte sob a demanda da Nespresso – empresa de cafés especiais que adota protocolos socioambientais na compra do produto das fazendas. O plantio de árvores pelos fornecedores contribui com a meta de neutralização de carbono na estratégia empresarial de mitigação da mudança climática.

Página 22, fevereiro de 2024

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