Programa do Imaflora que promove a estruturação da cadeia de produtos florestais não madeireiros e da agroecologia para produtores familiares, comunidades tradicionais, assentados e quilombolas do norte e do sudeste do Pará. Ele também visa promover a restauração florestal e a agricultura regenerativa e promover a gestão e o desenvolvimento territorial. Desde 2014, o projeto Florestas de Valor contribuiu diretamente com a fixação ou não emissão de 28.404 toneladas de CO2 equivalente.
“Muitas dessas comunidades já têm relação comercial, no sentido de já comercializarem seus produtos”, explica Leo [Ferreira, um dos gestores do programa]. “Mas no geral, existe muita informalidade nessa cadeia, e muitas vezes elas recebem um valor muito baixo pela sua produção através das dinâmicas locais”, diz o gestor, fazendo referência, por exemplo, à grande quantidade de atravessadores que levam essa produção para fora da floresta. Hoje, cerca de 2.108 pessoas são impactadas por ações do programa em desenvolvimento profissional e pessoal, além de geração de renda.
GQ, julho de 2021
Uma das iniciativas que ajuda a movimentar esta bioeconomia é desenvolvida pela Associação de Mulheres Produtoras de Polpa de Frutas (AMPPF) de São Félix do Xingu, município do Sudoeste do Pará. Suas associadas receberam treinamento e apoio para implantar 20 novos viveiros familiares com mudas florestais e frutíferas.
Saiba mais
- “Na Amazônia, programa transforma conservação em bom negócio” – artigo de Leonardo Ávila Teixeira na revista GQ, 25/7/2021
- “Florestas de Valor: a bioeconomia que gera renda e mantém a floresta em pé” – divulgação do Imaflora, 20/9/2019
- Relatório Anual 2022 – Petrobras/Imaflora
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