Índios Guarani e Kaingang coordenam projeto de recuperação da biodiversidade da unidade de conservação próxima de Curitiba.
A área é administrada , de modo inovador, de forma compartilhada, pelo Governo do Paraná e o Instituto e Centro de Formação Etno Bio Diverso Ângelo Kretã, que representa comunidades indígenas da região.
O Instituto coordena atividades educativas com componentes de restauração, plantio de mudas nativas e identificação dessas plantas. Hoje, boa parte do parque é tomada por espécies exóticas, como pinus e eucalipto, que estão sendo removidas. A comunidade também plantou mais de 700 mudas de espécies nativas, num esforço de recuperar nascentes.
Uma floresta que não tem nada de floresta. Essa é a descrição de Eloy Jacintho, líder indígena no Paraná. […] Jacintho afirma que a área foi “abandonada pelo governo”. “São vários problemas ambientais, como a presença de árvores exóticas, esgoto a céu aberto e o descarte de lixo”, aponta.
Portal Terra, janeiro de 2022
O projeto tem apoio do órgão ambiental estadual, o Instituto Água e Terra, que fornece mudas para a iniciativa, provenientes do programa Paraná Mais Verde. Além do Estado, organizações da sociedade civil e pessoas interessadas também estão doando e ajudando no plantio das mudas. O envolvidos estimam que serão necessárias cerca de 2 milhões de mudas para reflorestar a unidade.
A Floresta Metropolitana também integra o projeto Poliniza Paraná, e conta com sete colmeias de abelhas nativas dem ferrão e um hotel de abelhas solitárias.
Saiba mais
- “Grupo indígena se mobiliza para revitalizar floresta estadual no Paraná” – artigo de Jessica Brasil Skroch para o portal Terra, 22/1/2
- “Paraná vira referência em gestão compartilhada de Unidade de Conservação com indígenas” – Governo do Paraná, 24/4/2023
- “Modelo de gestão da Floresta Metropolitana será apresentado em evento no Canadá” – Governo do Paraná, 16/6/2023
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