Complexo de Suape

Entre 2011 e o começo de 2024, a empresa que administra o sistema portuário promoveu o plantio de mais de 1 mil hectares em área de Mata Atlântica, restinga e mangue na Zona de Preservação Ecológica.

Em fevereiro de 2024 a empresa anunciou que o seu Programa de Restauração Florestal vai plantar 100 mil mudas em uma área de 70 hectares.

Anteriormente, em junho de 2022 ela anunciou um projeto de restauração de 170 hectares da Zona de Preservação Ecológica ao redor do complexo.

Viveiro

As mudas provêm do viveiro florestal que o complexo portuário mantém no Cabo de Santo Agostinho. Uma parte delas é doada a entidades parceiras que promovem restauração em outras áreas de Pernambuco.

A unidade ocupa área de 1,75 hectare às margens da rodovia PE-60 e tem capacidade de produção de cerca de 450 mil mudas por ano de 80 espécies de Mata Atlântica. Ela contrata moradores das comunidades locais para coleta de sementes necessárias à produção.

“Os residentes conhecem a mata como ninguém e ajudam a encontrar as sementes das espécies. Elas são trazidas para cá e passam por todas as etapas de beneficiamento, germinação, ensacamento, rustificação, até que a muda esteja apta para plantio em áreas de restauração florestal determinadas pela Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape”, explicou o gestor do viveiro, o engenheiro agrônomo José Mário de Souza Flor e Sá.

Para que o ciclo esteja completo, é necessário um “trabalho de formiguinha”. Depois que a semente é selecionada, pode levar até um ano para que uma muda fique pronta. “Algumas espécies, como a aroeira, a burra-leiteira e a mutamba, levam pouco mais de três meses e já ficam prontas para o plantio. Já outras exigem mais cuidados e podem demorar até um ano, como o pau-brasil, o visgueiro e a maçaranduba”, salientou o engenheiro agrônomo de Suape.

Diário de Pernambuco, setembro de 2021

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Localização:

Suape/PE e Engenho Algodoais - Cabo de Santo Agostinho/PE (viveiro)

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