Biomas

Empresa florestal criada em 2022 pela aliança de grandes empresas dos setores financeiro e de commodities com a finalidade de promover a conservação de 2 milhões de hectares e a restauração de área semelhante em três biomas – Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado – ao longo de duas décadas. A aliança é formada pelos grupos Suzano (papel e celulose), Marfrig (pecuária), Santander Brasil, Itaú Unibanco e Rabobank (setor financeiro) e Companhia Vale do Rio Doce (mineração).

Seu primeiro projeto foi anunciado em abril de 2025, após mais de dois anos, e envolve a recuperação de 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia, em áreas da Veracel Celulose. Serão plantadas mais de 70 espécies nativas e o investimento inicial previsto é de R$ 55 milhões.

A Biomas pontuou que, por promover ganhos de biodiversidade e, também, sociais, incluindo emprego e renda na região, o Projeto Muçununga vai gerar um crédito de carbono “premium”, de alta integridade, que tem maior valor no mercado. Visando isso, no ano passado, ela firmou uma parceria com a International Finance Corporation (IFC), braço de investimentos privados do Banco Mundial, para aprimorar processos e indicadores de seus projetos de restauração florestal, assegurando a alta qualidade do crédito de carbono gerado.

Um Só Planeta, abril de 2025

O modelo de negócios proposto prevê a comercialização de créditos de carbono com a proteção de áreas pertencentes a terceiros, que recebem parte da receita gerada pela venda de créditos de carbono.