Projeto de reintrodução da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) a seu habitat natural, na região de Curaçá/BA, a partir dos últimos 150 remanescentes da espécie, mantidos em cativeiro, a maioria no Exterior. A iniciativa envolve governo, empresas, ONGs, como a SAVE Brasil, e comunidades.
O Projeto visa à implementação de algumas ações do Plano de Ação Nacional para a conservação da espécie, e atua em diferentes linhas temáticas como Políticas Públicas, Pesquisa Científica e Educação Ambiental, com o intuito de conservar a Caatinga, hábitat da ararinha. O objetivo é criar as condições necessárias para proteger o hábitat natural da ave para que ela possa voltar à natureza.
Pedro Develey, na revista ECO 21, julho de 2019
O projeto teve diversos desdobramentos. Um deles foi a criação de duas unidades de conservação, em 2018: o Refúgio de Vida Silvestre Ararinha Azul e a Área de Proteção Ambiental Ararinha Azul.
Oito ararinhas-azuis foram soltas em junho de 2022 em uma área de preservação. Elas foram acompanhadas por oito araras-maracanã, espécie com hábito semelhante aos seus.
Nos últimos dois anos, as ararinhas passaram por processo de adaptação em um viveiro instalado na cidade de Curaçá, na Bahia, que envolveu a redução do contato com humanos, o convívio com araras-maracanã, o treinamento do voo, o reconhecimento de predadores e a oferta de alimentos que serão encontrados na natureza.
Para esse projeto de reintrodução, foram criadas, em 2018, duas áreas de preservação nos municípios de Curaçá e Juazeiro: a Área de Proteção Ambiental (APA) da Ararinha-Azul e o Refúgio da Vida Silvestre (Revis) da Ararinha-Azul, que, juntas, somam 120 mil hectares.
Agência Brasil, junho de 2022
Saiba mais
- Funbio
- Eco21, artigo de Pedro Develey, da SAVE Brasil, 5/7/2019
- “Ararinhas-azuis são soltas na natureza 20 anos depois de extinção” – reportagem de Vitor Abdala na Agência Brasil, 11/6/2022
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