Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural

O Centro de Pesquisas da Agraer, administrado pelo governo do Mato Grosso do Sul, desenvolve estudos sobre técnicas de plantio de florestas nativas que potencializem a produção sustentável na agricultura e na pecuária.

“A adoção de sistemas integrados de produção, especialmente aqueles compostos com espécies florestais nativas propicia importantes benefícios. Além da diversificação produtiva, melhora a produtividade e o bem-estar animal e ainda contribui com a manutenção da biodiversidade e mitigação de gases de efeito estufa”, explica [Camila Pellizzoni Balthazar, mestre em Agroecossistema, coordenadora do estudo].

O sistema silvipastoril foi implantado por meio de mudas e semeadura direta, associada a espécies companheiras, como os adubos verdes e culturas de interesse econômico (milho e mandioca). Também foi utilizada palhada na cobertura do solo.

Serão estudadas em um período de 24 meses as espécies florestais canafístula (Peltophorum dubium), bordão-de-velho (Samanea tubulosa), baru (Dipteryx alata), jenipapo (Genipa americana) e jatobá (Hymenaea courbaril).

A Agraer também desenvolveu, em 2022, um projeto de restauração da nascente e extensão do Córrego Engano, afluente do Rio Ivinhema, no Assentamento Angélica, no município de Angélica, conduzido pela Agraer e acadêmicos da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) em 2022. Ele envolveu a construção de curvas de nível e o plantio de mudas nativas.

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Localização:

Campo Grande/MS

Espécies com que trabalha:

canfístula, bordão-de-velho, baru, jatobá, jenipapo