Restaura Tapajós

Projeto recuperação de áreas degradadas por meio de sistemas agroflorestais. Ele é coordenado pela Conservação Internacional, com apoio técnico do Instituto de Pesquisa da Amazônia.

A iniciativa, que começou em meados de 2022, foi idealizada em três etapas. A primeira foi capacitar as pessoas das comunidades para aprender a importância de usar a terra e seus recursos com consciência e cuidado – essa fase contou com maciça adesão das mulheres. A segunda, em 2023, foi a de implantar SAFs e APPs, mapear a região, conhecer o solo e definir, junto com os produtores locais, quais as melhores culturas a serem consorciadas para conservar a mata.

Foram criados dois viveiros e restaurado outro – os três com capacidade para alcançar a produção de 60 mil mudas por ano. As mulheres já iniciaram os plantios, estão produzindo mudas e comercializando o excedente. Elas receberam capacitação para fazer o manejo correto. Foi dado também o pontapé para a criação da rede de sementes – terceira etapa do projeto.

Le Monde Diplomatique, setembro de 2024

Um dos seus desdobramentos foi a criação da Rede de Sementes do Tapajós.

Conhecida como Sanda, a agricultora Rosângela Silva Pereira, que vive em Trairão, plantou cerca de 200 mudas no quintal e na roça perto de onde mora. Ela conta que o movimento foi motivado por dois grandes projetos, um que criou um viveiro coletivo na comunidade, e outro que capacitou as famílias a produzirem alimentos e árvores da Amazônia.

“Aqui, a devastação era muito grande, então a gente recebeu algumas mudas e outras a gente coletou as sementes por aqui, então, cada SAF plantou de 180 a 200 mudas consorciadas. Tem frutíferas, madeira florestal e também macaxeira, melancia, abóbora e outras culturas de pequeno ciclo”, explica.

Agência Brasil, setembro de 2024

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Localização:

Belterra, Itaituba, Mojuí dos Campos e Trairão/PA

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