Alunos do curso técnico estão ajudando a criar um pomar clonal de cataia, espécie muito encontrada no Vale do Ribeira e norte do Paraná. A população caiçara presente na região costuma usar as folhas da planta nativa da Mata Atlântica como tempero e para a produção de cachaça, entre outras finalidades. Com a crescente comercialização destes produtos, o extrativismo indiscriminado pode, a médio prazo, levar a espécie à extinção.
“Atualmente, a colheita é feita na mata, sem critério algum, pois a cataia ainda não é uma planta cultivada. O objetivo do nosso pomar é desenvolver o plantio comercial da espécie, fora do habitat natural, como alternativa ao desmatamento da floresta. Uma árvore de cataia demora cerca de cinco anos para se desenvolver totalmente. Começamos entendendo o crescimento e outras características e, no futuro, poderemos envolver alunos de outros cursos, como Administração e Turismo Receptivo, para agregar valor à comercialização da espécie.”
Sebastião Andriello Neto. idealizador do projeto, entrevistado pela equipe de divulgação do governo paulista
Saiba mais
- “Dia da biodiversidade: projetos de Etecs e Fatecs buscam preservar espécies” – divulgação do governo paulista, 22/5/2020
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