A empresa desenvolve o projeto de restauração ecológica para compensação dos impactos ambientais da implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Ele já promoveu o plantio de 1,3 milhão de mudas de 155 espécies florestais nativas numa área de 2,2 mil hectares de 2011 até setembro de 2023. A Norte Energia planeja promover a recuperação de uma área total de 7,6 mil hectares até 2045.
A companhia também está apoiando pesquisadores da Universidade Federal do Pará, Universidade Federal de de Viçosa, da Universidade Federal Rural da Amazônia, e do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (IdeflorBio), que estão estudando um modelo de aceleração do crescimento e do ritmo da restauração.
A técnica utiliza uma parte de uma outra planta viva e hormônios que aceleram o crescimento, antecipando a floração e frutificação de espécies nativas como o jatobá, o taperebá, o camu-camu, mogno, andiroba, entre outras. De acordo com os cientistas, uma das vantagens é que, além da restauração florestal, essas espécies contribuem para a geração de renda entre as populações locais.
Pará Terra Boa, abril de 2024
O trabalho é focado em espécies de crescimento lento, como a golosa, cujo florescimento demora 25 anos, porém, com o resultado da técnica inovadora, os primeiros frutos, segundo os cientistas, surgirão entre três e quatro anos após o plantio da árvore.
Mais Floresta, março de 2024
Saiba mais
- “Projeto de reflorestamento no Médio Xingu plantou 1,3 mi de árvores e recuperou 2,2 mil hectares de floresta” – Amanda das Graças, Rede Pará, 21/9/2023
- “Pesquisadores da UFPA desenvolvem técnica inovadora que pode reduzir em até 20 anos restauração de áreas da floresta amazônica” – Mais Floresta, 21/3/2024
- “Técnica desenvolvida em Altamira pode acelerar restauração de áreas degradadas” – Pará Terra Boa, 29/4/2024
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