A UFPA desenvolve uma série de pesquisas voltadas à restauração ecológica e à silvicultura amazônica e dá apoio a várias iniciativas no seu entorno. Ela tem, por exemplo, uma parceria com a prefeitura de Vitória do Xingu para produção comercial de espécies amazônicas, com destaque para o camu-camu.
Laboratório de Ecologia de Manguezal
O LAMA, instalado no campus de Bragança, é um centro de referência em pesquisa sobre os manguezais amazônicos. Ele é parceiro do projeto Mangues da Amazônia, do Instituto Peabiru e da Associação Sarambuí, com o objetivo de criar viveiros para produção de mudas nativas e promover a restauração de manguezais, engajando a comunidades que vivem da pesca, de captura de caranguejo e extração de madeira.
Aceleração de crescimento de espécies nativas
Projeto desenvolvido desde 2022 visando o melhoramento genético e estrutural de espécies amazônicas via aplicação de hormônios, acelerando o crescimento e antecipando a floração e frutificação. Segundo os pesquisadores, ele é capaz de acelerar o processo de reflorestamento em até 20 anos.
A técnica utiliza uma parte de uma outra planta viva e hormônios que aceleram o crescimento, antecipando a floração e frutificação de espécies nativas como o jatobá, o taperebá, o camu-camu, mogno, andiroba, entre outras. De acordo com os cientistas, uma das vantagens é que, além da restauração florestal, essas espécies contribuem para a geração de renda entre as populações locais.
Pará Terra Boa, abril de 2024
Os resultados mais significativos foram notados nas seguintes espécies:
Exame, junho de 2024
- Golosa: precisa de 25 anos para floração. Cientistas preveem primeiros frutos em três anos após o plantio.
- Camu-camu: pode chegar a 8 metros em 20 anos. Cientistas preveem a mesma altura em apenas 10.
- Cajá: crescimento em diâmetro foi acelerado em 30%.
A pesquisa, com recursos de compensação ambiental da Norte Energia, entrou na sua fase final.
Saiba mais
- Laboratório de Ecologia de Manguezal
- “Pesquisadores da UFPA desenvolvem técnica inovadora que pode reduzir em até 20 anos restauração de áreas da floresta amazônica” – Mais Floresta, 21/3/2024
- “Técnica desenvolvida em Altamira pode acelerar restauração de áreas degradadas” – Pará Terra Boa, 29/4/2024
- “Meio Ambiente: pesquisadores descobrem como acelerar crescimento de árvores nativas da Amazônia” – Exame, 5/6/2024
- “Pesquisadores da UFPA desenvolvem método para acelerar reflorestamento” – Luiza Mello, Diário do Pará, 11/9/2024
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