Universidade Federal do Mato Grosso do Sul/ UFMS

A UFMS desenvolve várias iniciativas com foco na restauração do Pantanal.

Laboratório de Ecologia da Intervenção

O LEI é referência em Ecologia da Restauração do Pantanal, bioma particularmente complexo dada à sua dinâmica hídrica, que alterna fases chuvosas, secas e períodos de queimadas.

Ali, merece destaque o trabalho da bióloga Letícia Couto Garcia, que em 2021 recebeu o prêmio “Para Mulheres na Ciência”, outorgado pela Unesco, a Academia Brasileira de Ciências e a L’Oréal.

Sabores do Cerrado e do Pantanal

Programa criado em 2006 pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul com o nome de “Valorização de Plantas Alimentícias do Cerrado e do Pantanal”. Hoje ele incorpora outras organizações, como a Ecoa e o Centro de Pesquisa, Produção e Capacitação do Cerrado (Ceppec).

O apoio e incentivo às comunidades para aproveitarem os frutos do mato surgiram como alternativas para ampliar a oferta de alimentos e melhorar a qualidade de vida dos moradores, buscando ao mesmo tempo a conservação da biodiversidade e a valorização das comunidades e da cultura.Boletim Sab(e)ores, agosto de 2021

O programa foi desenvolvido, inicialmente, nos Assentamento Andalúcia, em Nioaque, no Cerrado, e nas comunidades de Amolar e Porto da Manga, em Corumbá, no Pantanal. Além destas, o programa realizou atividades com professores, estudantes, merendeiras e diversos trabalhadores homens e mulheres em aproximadamente 20 comunidades e escolas nos municípios de Ladário, Miranda, Campo Grande, Porto Murtinho, Bonito, Aquidauana, Anastácio e Terenos.

Dentre seus resultados, vale mencionar a expansão do manejo sustentável e do beneficiamento do baru no Assentamento Andalúcia.

À medida que fomos desenvolvendo as ações de extensão, percebemos que muitos conhecimentos que estavam adormecidos nas comunidades foram despertados. Em diversas situações, foi possível notar que após algum tempo (às vezes contados em anos), emergiram modos de usos e preparos de alimentos que faziam parte da cultura local no passado e que não apareceram nas primeiras pesquisas em Etnobotânica que fizemos. Isso mostra que quando há investimento e respeito aos saberes locais, eles emergem e são importantes nesse momento em que se busca garantir a segurança alimentar e nutricional e a soberania alimentar. Tenho percebido que a associação dos conhecimentos científicos aos tradicionais é essencial para que consigamos aumentar a oferta de alimentos a partir das plantas alimentícias nativas.Entrevista de Ieda Maria Bortolotto, que coordenou o programa entre 2009 e 2019, à Ecoa, em agosto de 2021

FAPEC

A Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura recebeu, em 2021, recursos do Funbio/ GEF Terrestre para desenvolver o projeto Estado de conservação, restauração ecológica e cadeia produtiva de espécies vegetais nativas de interesse indígena no Pantanal.

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