Cerca de 247 mil hectares, quase a metade do território Kadiwéu, sofreu incêndios em 2020. A comunidade da maior reserva indígena do Pantanal, com 1.200 moradores está promovendo a restauração da área devastada com mudas nativas. É dada prioridada às margens dos mananciais que abastecem a comunidade, o córrego Campina e do rio Aquidaban.
“De 2017 para cá, uma das grandes fontes de problema se concentra no desmatamento na borda do rio Aquidaban, que está fora da reserva indígena, mas que corta a aldeia, e no agrotóxico usado em lavouras próximas que caem no rio quando vem a chuva. Em razão disso, o problema passou de sério para gravíssimo. Se antes baixava o volume do rio, hoje, o rio se encontra seco”, explica Elísio Veiga, que é vice-cacique da aldeia São João.
Campo Grande News, março de 2022
Os Kadiwéu mantêm um viveiro de 1.200 m² para produção de mudas de espécies do Pantanal e do Cerrado.
O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas do TI Kadiwéu foi desenvolvido pelo Programa Corredor Azul, promovido pelas entidades Wetlands International e Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan).
Saiba mais
- “Indígenas participam de oficina de produção de mudas nativas do Pantanal e Cerrado” – Notícias R7, 1/11/2021
- “Povos originários semeiam esperança no Pantanal” – Campo Grande News, 21/3/2022
- “Povo Kadiwéu participa de capacitação para cultivos de espécies do Pantanal” – Enfoque MS, 10/9/2022
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