Rogério Amorim

Amorim, um paulistano que trabalha com fretes internacionais, converteu seu sítio, num condomínio vizinho à à Reserva Estadual do Morro Grande, numa coleção de espécies frutíferas, boa parte delas espécies raras da Mata Atlântica.

Desde 2014 ele vem cultivando uma centena de espécies, como a pitangatuba, originária das restingas cariocas e particularmente vulnerável, dado o desaparecimento do seu habitat. Ele também plantou cambucá – “que cresce no tronco, como a jabuticaba, mas dá de 10 a zero no sabor”. A espécie não costuma despertar o interesse por demorar até 20 anos para dar frutos.

Amorim não comercializa as mudas que produz, geralmente doadas a amigos e outros colecionadores. Ele também ajuda a disseminar sementes nas matas próximas, ampliando a sua diversidade.

Eu achava que o interesse dos meus vizinhos seria mais forte, mas a verdade é que a maioria não se interessa, só querem plantar gramados.

Entrevista ao Projeto Nova Mata, abril/2021

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Imagens:

  • Rogério Maia

Localização:

Vargem Grande Paulista/SP

E-mail:

rogerioamorim0311@gmail.com

Espécies com que trabalham:

pitangatuba, cambucá, butiá, veludinho, uvaia, seriguela, pitoma, pitanga, murici, fruta-de-sabiá, fruta-de-sanhaço, crindiúva, cambuizinho, calabura, araticum , grumixama-mirim, abiu, pitangatuba, araçá, araça-vermelho, araçá-roxo, araçá-morango, aroeira, guabiroba-paulista, tarumã, bacupari, mutamba, ingá, feijoa, alegria-dos-pássaros, fruta-de-jacu, amora, palmeiras jerivá, jussara, pitanga, fruta-de-tucano, guamirim-cereja, jabuticaba, cajá-anão, fruta-do-milagre, baga-de-macaco, cambuci, saraguaji, guaraná-paulista, maracujá, jaracatiá, cabeludinha, Anonna sylvática, gravatá, sete-capotes