Projeto Opará

Iniciativa dedicada à recuperação de áreas degradadas da Caatinga na bacia do São Francisco com atividades de restauração ecológica, educação ambiental, monitoramento hídrico e pesquisa, que nasceu como um desdobramento do projeto Águas do São Francisco, coordenado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Ela é executada pela Sociedade Socioambiental do Baixo São Francisco Canoa de Tolda e com patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental.

O Projeto Opará atua em duas áreas. A primeira é o perímetro irrigado Jacaré-Curituba, em Sergipe, uma área que abriga cerca de 800 famílias de agricultores assentados que enfrentam problemas de salinização do solo e desmatamento em áreas de mata ciliar.

Entre 2013 e 2016, na primeira fase da iniciativa (ainda no âmbito do projeto Águas do São Francisco), houve fomento da regeneração natural da área de nascentes e cursos d´água e o plantio de 80 mil mudas nativas numa área de 50 hectares. Na segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2017, foi previsto o plantio de mais 30 mil mudas nativas da Caatinga no assentamento.

“Inicialmente tivemos áreas que foram colocadas como  produtivas, mas que estavam com sua vegetação natural – a caatinga – totalmente degradada. Essas atividades ajudaram muito a recuperar estas áreas. Porque culturalmente a gente sabe que a gente tem nas áreas de Caatinga a cultura de criação de vacas, e isso influencia muito na recuperação natural das nossas áreas. Isso vai impactar mais diretamente na parte ambiental, principalmente nos órgãos fiscalizadores”, completou [Jadson Lourenço, representante da cooperativa Coopac].

Projeto Opará, novembro de 2019

A segunda área de atuação do Projeto Opará é a RPPN Mato da Onça, em Pão de Açúcar/AL.