Projeto da ONG Onda Verde de restauração de 130 hectares de restauração de áreas degradadas e inclusão social em 13 municípios no entorno da Reserva Biológica do Tinguá. Iniciado em 2013, ele durou 36 meses.
A Rebio Tinguá conserva alguns dos mais importantes trechos de biodiversidade do estado. A área do projeto é limítrofe ao Rio d’Ouro, da bacia hidrográfica do rio Guandu, que abastece a região metropolitana do Rio de Janeiro.
O terreno caracterizava-se por encostas íngremes, predominância de capim Colonião e Sapé, Brachiaria e Miconia albicans. O projeto envolveu o plantio de 329 mil mudas nativas e a capacitação de moradores da região.
A ideia é atuar não apenas na restauração e na pesquisa científica, mas também na educação ambiental, em parceria com as escolas públicas do entorno, para que haja um sentimento de pertencimento da comunidade com a área de abrangência do projeto. Porque o sentimento de pertencimento é fundamental para as pessoas perceberem a importância do meio ambiente e, com isso, entenderem os serviços ambientais prestados pelas florestas, que estão bem ali, ao lado delas.
Hélio Vanderlei, gerente de Políticas Públicas – publicação Iniciativas BNDES Mata Atlântica
Destaques do projeto, segundo o BNDES:
- Fomento à pesquisa científica pelo monitoramento do processo de restauração e realização de trabalhos em laboratório.
- Plantio de cerca de 329 mil mudas com utilização das técnicas de plantio total e enriquecimento, de acordo com o nível de degradação da área.
- Uso de espécies nas metodologias de plantio cuja dispersão de sementes é feita por animais (plantas zoocóricas), atraindo, dessa forma, a fauna, e possibilitando a disseminação de sementes trazidas de outros fragmentos, o que auxilia na sucessão florestal.
- Capacitação e inclusão de comunidades do entorno nas atividades de restauração.
Saiba mais
- Onda Verde
- BNDES
- Detalhamento do projeto
- Case descrito na publicação Iniciativa BNDES Mata Atlântica, de 2015
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