O Morro da Babilônia, no bairro do Leme, que teve fortificações no século XVIII e hoje abriga duas comunidades, começou a ter sua cobertura vegetal recuperada em 1995, pelo projeto Mutirão Reflorestamento, coordenado pela prefeitura carioca, sobretudo a Fundação Parques e Jardins. A iniciativa foi lançada após uma série de tragédias, inclusive deslizamentos de terras e incêndios na época da seca. Simultaneamente, a comunidade se mobilizou para promover outros tipos de mutirão para melhorar a qualidade de vida no local.
Esse movimento deu origem, em 2001, à Coopbabilônia, cooperativa dedicada a projetos de reflorestamento, ecoturismo, educação ambiental, licenciamento ambiental, poda e manejo de árvores. Ela já plantou mais de 10 milhões de mudas em 3,4 mil hectares de morros e encostas em 92 bairros do Rio.
Entre seus objetivos maiores estão a luta contra a ocupação desordenada de áres de Proteção Ambiental; a melhoria da qualidade ambiental e da qualidade de vida para seus moradores; o combate aos riscos de deslizamentos e erosão; a recuperação da paisagem e a criação de alternativas de lazer e visitação.
Saiba mais
- “O Projeto Mutirão de Reflorestamento do Morro da Babilônia” – artigo de Natasha Barbosa com arte de Bruno Capile publicado pelo Laboratório História e Natureza da UFRJ – 4/30/2021
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