ONG que oferece assessoria e formação em agricultura ecológica desde 1985. Ela trabalha pela difusão de modelos agroflorestais. O Centro Ecológico assessora organizações de agricultores familiares de municípios da Serra (como Ipê, Antônio Prado, Garibaldi, Caxias do Sul), e do Litoral Norte do Rio Grande do Sul e Sul de Santa Catarina, através de visitas, reuniões, cursos e oficinas de capacitação e planejamento da produção ecológica.
Ele também trabalha desde 2004 em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul pelo manejo da palmeira juçara, que nasce em meio aos bananais do litoral gaúcho.
O gestor ambiental Cristiano Motter, que trabalha no Centro Ecológico, diz que a ONG assessora as famílias no trabalho de agroecologia desde 1991 e descobriu no manejo da palmeira uma chance de diversificar o cultivo de banana com outras espécies da Mata Atlântica. “Conseguimos registrar essas áreas do litoral gaúcho para que as famílias pudessem manejar a palmeira porque, se ficasse só na ótica de proibir o corte do palmito, não conseguiríamos proteger a espécie.”
Atualmente 22 famílias têm o registro certificado, cerca de 100 famílias fazem o manejo e outras 300 “namoram” o sistema, segundo Motter. O açaí é processado na agroindústria familiar Morro Azul, criada por Anelise e os pais em Três Cachoeiras para organizar a produção e agregar valor. A comercialização é feita pela Cooperativa Regional de Produtores Ecologistas do Litoral Norte do RS e Sul de SC, Econativa, que recebe a produção, processa na agroindústria e distribui a polpa na capital gaúcha, em feiras agroecológicas, em lojas especializadas e até em programas de alimentação escolar.
Globo Rural, julho de 2021
Saiba mais
- Centro Ecológico
- “Açaí da Mata Atlântica ganha espaço no Rio Grande do Sul” – artigo de Eliane Silva na revista Globo Rural, 31/7/2021
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