Iniciativa lançada em 2012 pela Organização de Conservação da Terra, em parceria com a Fundação Odebrecht, com o objetivo de compensar emissões de gases-estufa de pessoas físicas e jurídicas ou eventos corporativos por meio do reflorestamento da Área de Proteção Ambiental do Pratigi.
Nos seus primeiros dois anos ela promoveu a compensação de 1,2 tonelada de CO2 com o plantio de 7,2 árvores em áreas de nascentes degradadas em propriedades rurais. A entidade estimava, em 2015, que a restauração de uma nascente custava entre R$ 14 mil e R$ 15 mil.
A nascente que começou a ser reflorestada está localizada em uma propriedade no município de Piraí do Norte que hoje cultiva pupunha, banana e mandioca, mas seu Francisco prevê aumentar a produção com o cacau. “A nascente ficou mais forte. Temos água e terra para plantar o nosso sustento, vender e ainda alimentar os animais. Dá uma alegria danada só de ver a área da gente boa e produtiva”.
Após a melhoria da qualidade da água, o agricultor conta que conseguiu quase triplicar sua renda – que antes era de um salário mínimo – para R$ 3 mil. “A gente sabe que a recuperação acontece aos poucos, mas tenho certeza que minha produção deste ano vai ser melhor ainda”, prevê.
Reportagem no Correio da Bahia, 4/4/2015
Saiba mais
- OCT
- “Primeira nascente restaurada pelo Carbono Neutro Pratigi tem ciclo finalizado” – divulgação OCT, 1/7/2014 (link quebrado)
- “Programa planta 7,2 mil árvores para recuperar nascentes no Baixo Sul” – artigo de Priscila Natividade no Correio da Bahia, 4/4/2015
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