As 267 famílias da comunidade produzem café em sistema agroflorestal há uma década.
A cada linha de árvores nativas, são três linhas de café. Mais altas, as árvores tradicionais reduzem a incidência direta do sol e do vento, e assim evitam pragas e a perda de água. E para ajudar a fixação do nitrogênio no solo, são usadas plantas, chamadas carinhosamente de adubo verde.
“A gente sempre trabalha com a prevenção e o controle. Tipo, as pragas, a gente sabe por exemplo, a ferrugem no café, a gente sabe que é uma doença que vem e que nos modos convencionais são as que mais atacam a lavoura. No modo agroflorestal uma coisa que ajuda no controle da ferrugem é a diversidade de nativas. Você tem um sistema com árvores, com barreiras, com quebra ventos, ajuda a não estar trazendo algumas doenças, né?”, conta o jovem camponês Iago Alves.
Brasil de Fato, dezembro de 2021
Saiba mais
- “Conheça o sistema agroflorestal de produção do café idealizado pelo MST no Sul da Bahia” – artigo de Vitor Shimomura, Pedro Stropasolas e Igor Carvalho para o portal Brasil de Fato, 16/12/2021
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