Projeto desenvolvido pelo WWF-Brasil nas Cabeceiras do Pantanal, área que abrange 85 municípios e 16 sub-bacias hidrográficas de parte dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, são o berço de cerca de 80% das águas que abastecem a planície pantaneira.
Lançado em 2023, ele começou com a produção de estudos para obter subsídios técnicos para direcionar ações práticas na paisagem.
Estudos inéditos identificaram que é preciso intervir em pelo menos dois milhões de hectares – ou 11% da paisagem, tamanho equivalente a aproximadamente 2,5 vezes o município de Campo Grande – para atingir o melhor custo-benefício na implementação da restauração, potencializando o controle da erosão e a regulação hídrica, serviços ecossistêmicos fundamentais para aumentar a quantidade e melhorar a qualidade da água no território. […]
Mas a recuperação das Cabeceiras não é tão simples, pois pelo menos 42% da paisagem tem baixo potencial de regeneração natural, o que torna essencial o uso de técnicas ativas de restauração e o envolvimento de todos os setores da sociedade. “Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, várias técnicas usando mudas e sementes têm sido empregadas nas Áreas de Proteção Permanentes na APA do córrego Guariroba, região produtora de água que abastece a cidade de Campo Grande”, afirma Veronicam[Maioli, especialista em Conservação e Restauração do WWF-Brasil.].
Ecodebate, setembro de 2023
Ele é desenvolvido em parceria com a empresa de saneamento Aegea.
Saiba mais
- “Pelo menos 11% das Cabeceiras do Pantanal precisam ser restauradas” – artigo de Rita Silva e Sandra Miyashiro, Ecodebate, 15/9/2023
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