Espécie pioneira, recomendada para a restauração ecológica na região amazônica. A pluma que envolve a semente é empregada no enchimento de colchões e travesseiros.
Ela é o foco do Projeto Ochroma, pesquisa da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que estuda a substituição do mercúrio utilizado na extração de ouro pelo garimpo por um extrato de pau-balsa. Ele apontou eficiência de cerca de 80% no uso do extrato aquoso das folhas da espécie no processo de separação de ouro de outros minerais em concentrados de sedimentos.
De acordo com os pesquisadores, o uso do extrato é eficiente, simples, mais barato e ecologicamente correto do que os métodos tradicionais, que empregam o mercúrio – um metal pesado e altamente poluente.
18 Horas, abril de 2025
Esta já é utilizada em outros estados na recuperação de áreas degradadas, como também em plantios comerciais devido ao potencial econômico da utilização da madeira, que é de baixa densidade, na construção de hélices eólicas, laminados, isolante térmico e acústico.
Informe Manaus, outubro de 2023
Outros nomes populares:
balsa, algodão-bravo, algodoeiro, pau-de-jangada, pata-de-lebreNome científico:
Ochroma pyramidale
Usos:
Espécies aparentadas:


Saiba mais
Sobre a espécie
- Programa Reflora/ CNPq
- Espécies arbóreas brasileiras – Pau-de-balsa – publicação de Paulo Ernani Ramalho Carvalho/ Embrapa
Seu papel na restauração
- Catálogo de espécies – publicação do Centro de Estudos Rioterra que mapeia mais de 90 espécies indicadas para a restauração da Amazônia, 2021
Como plantar
- Lista de espécies para semeadura direta na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica – Caminhos da Semente
Na mídia
- “Pau-de-balsa: Projeto com planta nativa pode ser a solução para a mineração sustentável” – Informe Manaus, 18/10/2023
- “Planta nativa da Amazônia pode substituir o mercúrio na exploração de ouro, aponta pesquisa” – 18 horas, 17/4/2025
Imagens
- Maurício Mercadante – Brasília/DF
- Reinaldo Aguilar – Costa Rica