Muriqui-do-norte

O maior primata das América é originário dos estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Sul. Seu parente mais próximo é o muriqui-do-sul, que vivia ao sul da Serra da Mantiqueira, até o Paraná.

Estima-se que restam menos de mil indivíduos na natureza, distribuídos em 12 localidades no norte do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e sul da Bahia.

Ecoa/ UOL, junho de 2022

Outros nomes populares:

mono-da-cara-manchada, mono-carvoeiro, mono, buriqui, buriquim, mariquim, miriqui, muriquina

Nome científico:

Brachyteles hypoxanthus

A conservação da espécie é ponto focal de duas organizações, a RPPN Feliciano Miguel Abdala, perto de Belo Horizonte, e o Muriqui Instituto de Biodiversidade.

RPPN Feliciano Miguel Abdala

A unidade de conservação mantida pela família Abdala trabalha, desde 1971, pela preservação da espécie. Hoje existem cerca de 150 animais soltos na fazenda, a maior concentração conhecida de um dos primatas mais raros do planeta.

Muriqui Instituto de Biodiversidade

A entidade promove pesquisas com a população da espécie na Comuna do Ibitipoca, em Minas Gerais

“Estamos recompondo um grupo de muriquis-do-norte num viveiro para depois soltá-los na mata de Ibitipoca. Em 2015, havia apenas dois machos na região. Trouxemos fêmeas, eles se reproduziram e vimos nascer o primeiro filhote em cativeiro na história da conservação da espécie. Hoje temos nove indivíduos”, conta o primatólogo Fabiano Melo, professor da Universidade Federal de Viçosa e membro-fundador e conselheiro do MIB.Ecoa/ UOL, abril de 2022

Ecoa/UOL, junho de 2022

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Imagens:

  • Pablo Fernicola – Caratinga/MG
  • Kenny Ross
  • Peter Schoen – Ipanema/MG
  • Bart vanDorf – Caratinga/MG