Projeto coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e das Mudança do Clima, com envolvimento de inúmeros parceiros, que visa combater a desertificação via gestão integrada de paisagem, o manejo florestal sustentável da Caatinga, sistemas agroflorestais e a promoção da apicultura junto a agricultores e agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais. Ele foi reativado em 2023 após quatro anos de paralisação.
Com investimento de R$19 milhões e parceria com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), a iniciativa atua em cinco territórios do Semiárido brasileiro, promovendo práticas agroecológicas e o fortalecimento da agricultura familiar.
Um dos pilares do projeto é integrar sementes nativas da Caatinga às Casas de Sementes Crioulas, espaços comunitários onde agricultores guardam sementes de alimentos como feijão, fava e milho para os próximos plantios. Agora, a proposta é incluir espécies nativas como a aroeira e a umburana.
Brasil de Fato, dezembro de 2024
Na Bahia, ele é implementado em 14 comunidades pela Fundação Araripe, com a participação da Escola Família Agrícola do Sertão (EFASE) e a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (COOPERCUC). Ele promoveu o engajamento de mais de mil famílias do Sertão do São Francisco.
Saiba mais
- Fundação Araripe
- “MMA relança projeto para combater desertificação na Caatinga” – Ministério do Meio Ambiente, 29/9/2023
- “Sementes da Caatinga: projeto aposta na biodiversidade para enfrentar a desertificação” – Letycia Holanda, Brasil de Fato, 9/12/2024
- “Projeto de combate à desertificação transforma comunidades no sertão da Bahia” – Nações Unidas Brasil – 23/12/2024
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