A universidade mantém uma área protegida, a Fazenda Raposa, onde promove projetos de conservação e restauração em parceria com a Associação Caatinga e o governo do Ceará, desde 2022.
A área tem localização estratégica, próxima a outras três unidades de conservação: Área de Proteção Ambiental do Rio Maranguapinho, Parque Estadual do Cocó e a Área de Proteção Ambiental da Serra da Aratanha.
O projeto utiliza técnicas desenvolvidas pelo Laboratório de Ecologia da Restauração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/ UFRN. No primeiro ano, a expectativa era de plantar 10 mil mudas nativas, sendo 6.250 carnaúbas, mas o programa foi além, recuperando 30 hectares com o plantio de 18.750 mudas.
O projeto tem um componente de pesquisa de produção de mudas com raízes alongadas, o que pode aumentar a sua taxa de sobrevivência de 30% para 70%.
A pesquisadora responsável pela atividade, lali Fernandes, do Laboratório de Ecologia da Restauração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), explica que a técnica consiste na utilização de canos de PVC como vasos, permitindo que as raízes das mudas se desenvolvam adequadamente antes do plantio.
Ciclo Vivo, setembro de 2024
Saiba mais
- “No Dia Mundial da Água, indústria lança projeto de recuperação da Fazenda Raposa” – Governo do Ceará, 22/3/2022
- “Projeto de conservação e reflorestamento prevê o plantio de plantas nativas da caatinga na Fazenda Raposa” – UFCE, 23/3/2022
- “Associação Caatinga e CoBAP firmam parceria para reflorestar Unidade de Conservação em Maracanaú” – Portal Focus, 4/4/2022
- “Projeto no Ceará planta 18 mil mudas nativas da Caatinga em pouco mais de 1 ano” – Opinião, 22/5/2023
- “Técnica aumenta a sobrevivência de plantas da Caatinga de 30% para 70%” – Ciclo Vivo, 25/9/2024
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